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Produção Brasileira de biodiesel deve atingir 9 bilhões de litros em 2024

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A produção nacional de biodiesel deve atingir um marco histórico no próximo ano: 9 bilhões de litros. Com esse combustíveis seria possível percorrer um total aproximado de 2,25 bilhões de quilômetros com caminhões ou ir e voltar de Marte umas 160 vezes.

Esse aumento será impulsionado pela antecipação no cronograma de elevação da mistura do biocombustível ao diesel, deliberada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Essa estimativa supera consideravelmente os 7,5 bilhões de litros previstos para o fechamento de 2023.

Inicialmente, o conselho planejava alcançar o B15 (15% de mistura) até 2026, com um aumento de 1% ao ano a partir de 2023. Contudo, essa trajetória foi revista, e a partir de março de 2024, o mandato para o ano será de 14%, não mais de 13% como anteriormente estabelecido. Além disso, a obrigatoriedade da mistura chegará a 15% a partir de março de 2025.

O CNPE decidiu suspender a regulamentação das importações de biodiesel, medida anunciada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em novembro. O conselho pretende agora avaliar a viabilidade da entrada de biodiesel estrangeiro no país, realizando estudos sobre essa possibilidade.

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“Para estimarmos a produção de biodiesel em 2024, consideramos um aumento de 2% no consumo de diesel até outubro de 2023, juntamente com as projeções para os últimos meses deste ano. Com base nesse aumento na mistura, prevemos uma produção de 9 bilhões de litros de biodiesel para 2024, um patamar inédito”, relatou o banco em comunicado.

Nesse contexto, espera-se um aumento de 1 milhão de toneladas no consumo de óleo destinado à produção do biocombustível em relação a 2023. Isso demandaria um crescimento de 5 milhões de toneladas no consumo de soja em grão para atender à indústria de biodiesel, conforme dados apresentados.

“Adicionalmente, as exportações de soja, tanto em grãos quanto em óleo, devem diminuir em comparação a 2023. No caso dos grãos, pode ser necessário limitar parte das exportações para suprir a demanda da indústria esmagadora. Já para o óleo de soja, a expectativa de normalização da oferta no mercado global, com a possível retomada da Argentina no mercado de derivados, somada ao aumento do consumo interno, pode tornar o mercado doméstico mais atrativo, limitando as exportações”, complementou o relatório.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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