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INSEGURANÇA

A INSEGURANÇA NO CAMPO

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O agronegócio representa mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, contribui com o crescimento e o equilíbrio da balança comercial, promove o aumento da renda familiar, emprego, e, segurança alimentar. Nesses últimos dias, o campo vem sofrendo invasões organizadas pelos movimentos dos trabalhadores sem terra.

Logo nos primeiros meses do ano ocorreram invasões de terras em diversos estados, com maior gravidade as ocorridas no estado da Bahia e Goiás. Gerando revolta dos produtores e das classes que os representam.

A falta de financiamento do setor público aos movimentos sem-terra, a criminalização das invasões, o armamento do campo, e, a emissão dos títulos das áreas de assentamentos contribuíram para o declínio da invasão de terra. No ano de 2019 ocorreram 7 invasões, em 2020 seis, e, onze em 2021. Conforme os registros na Câmara de Conciliação Agrária do INCRA.

Para muitos produtores, essas ameaças voltaram como retaliações ao agronegócio patrocinado por ideologia partidária.

O Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Isan Oliveira de Rezende, afirma que o profissional de agronomia é radicalmente contra os atos criminosos e covardes de invasão de área rural.

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Argumenta que muitos engenheiros agrônomos são produtores rurais, mas na sua maioria atuam no campo, como pesquisadores e responsável técnico de produção.

No seu entendimento, o patrocínio do conflito agrário representa a falta ou a má gestão da política pública de reforma agrária. Não podemos admitir que a invasão de área rural volte a ser sinônimo de reforma agrária. A invasão de propriedade rural deve ser tipificado como crime hediondo.

Destaca que o fomento da insegurança jurídica no campo gera instabilidades e desestímulos aos produtores, e, retirada do capital estrangeiro do País.

Em relação a manifestação do Governo do estado de Mato Grosso: “O Governador foi muito feliz em afirmar que não tolerará qualquer tipo de invasão de terra ou atividade criminosa nas propriedades rurais do estado. Realmente, tolerância zero. É isso que a sociedade espera da classe política, posicionamento. Chega de sustentar quem fica em cima do muro.”

O estado de Mato Grosso é pioneiro no País com a Patrulha Rural, policiamento exclusivo para o campo. Essa estratégia de segurança vem sendo desenvolvida a anos por meio de convênio entre o estado e as entidades dos produtores rurais, entre elas a Famato e Aprosoja. Diariamente são realizadas ações preventivas e ostensivas. Tem reduzido os índices de criminalidade na zona rural. Mesmo assim, a Família produtora voltou a ficar insegura e vulnerável.

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Fonte: Feagro MT

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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