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Acadêmicos do Baixo Augusta faz último ensaio em São Paulo
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O Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, um dos maiores do carnaval da capital paulista, realiza hoje (5) o último ensaio antes de ganhar as ruas, no próximo domingo (12). A preparação acontece no Galpão Armazém do Campo, localizado no bairro de Campos Elíseos. O Armazém do Campo é uma rede de comércio de produtos da reforma agrária popular, criado, há sete anos, pelo Movimento Sem Terra, e o galpão abriga atividades políticas e culturais.
O ensaio foi o terceiro do bloco, que conta com nomes como Wilson Simoninha, puxador e diretor musical do grupo, ao lado de André Frateschi. Este ano, o bloco joga no centro da roda a canção “Atentos e fortes”, que surge a partir de um trecho da música “Divino, maravilhoso”, de Gal Costa. A proposta do Acadêmicos da Baixa Augusta faz referência à necessidade de se organizar, em coletivo, para fazer frente ao golpismo e seguir em defesa da cultura democrática, da cultura, da paz e da diversidade em suas inúmeras formas.
O bloco tem, atualmente, a atriz Alessandra Negrini como rainha, o escritor Marcelo Rubens Paiva como porta-estandarte e a cantora Tulipa Ruiz como madrinha. Para o esquenta do cortejo, os organizadores estimaram um público de 12 mil pessoas.
A maioria dos foliões eram jovens, mas o gosto pelo carnaval não ficou restrito a nenhuma faixa etária. Exemplo disso foi a aposentada Iraci Palheta, de 83 anos, que, como todo ano, saiu da missa para celebrar a festa popular – desta vez no galpão. “O carnaval é animado, é descontraído”, disse à Agência Brasil.
O cortejo do próximo domingo deve partir às 14h, da Rua da Consolação, próximo ao cruzamento com a Avenida Paulista. Gratuito, o desfile terá como convidado de honra o grupo Olodum, que, pela primeira vez, fará uma apresentação completa em um bloco no carnaval de São Paulo. As cantoras Marina Sena, Tulipa Ruiz e Céu farão homenagens a Gal Costa, falecida em 9 de novembro de 2022.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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