AO MENOS 3 VÍTIMAS
Acidente com 17 veículos deixa mortos em estrada de Goiás
BRASIL
Um acidente na rodovia BR-414, na altura de Anápolis, a 55 km de Goiânia, em Goiás, deixou ao menos três pessoas mortas na manhã desta segunda-feira (25), entre elas uma criança. A colisão envolveu 17 veículos, incluindo três caminhões.
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros de Goiás afirmou que o acidente havia deixado seis mortos. No início da tarde, a corporação informou que houve ao menos três vítimas. Os bombeiros não divulgaram a identidade delas.
O acidente ocorreu às 11h15, na altura de Anápolis, após a ponte do Capivari.
Um dos veículos envolvidos na colisão era um caminhão caçamba vazio, que vazou diesel. A área ao redor foi interditada para evitar explosões. Outros dois caminhões graneleiros carregados também colidiram.
Ao menos dez pessoas ficaram feridas, entre elas duas crianças, e foram encaminhadas às unidades de saúde da região.
O hospital estadual Dr. Henrique Santillo, em Anápolis, afirmou que nove vítimas do acidente foram socorridas na unidade. Uma pessoa está internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em estado grave, cinco estão no pronto-socorro em observação e duas receberam alta após atendimento.
Um outro homem chegou a ser socorrido para o mesmo hospital, mas foi a óbito. Não há a confirmação se ele está entre os seis mortos contabilizados pelo Corpo de Bombeiros.
Duas crianças, uma de quatro meses e outras de três anos, foram encaminhadas à UPA Perfil Pediátrico Dr. Lineu Gonzaga Jaime, também em Anápolis. “Ambas estão conscientes, orientadas e estáveis”, segundo nota do hospital.
“Manifestamos nossa solidariedade às famílias nesse momento de dor e informamos que a equipe está empenhada, com todo corpo clínico da unidade, em promover a melhor assistência aos pacientes”, afirmou a direção do hospital, em nota.
Quatro viaturas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), cinco viaturas do Corpo de Bombeiros de Anápolis e equipes de bombeiros de Pirenópolis (GO) foram mobilizadas para atuar na rodovia, que segue interditada.
Procurada, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que não conseguiu contato com as equipes que estão no local.


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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