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Acidentes fatais em rodovias caem no feriado de Corpus Christie

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Operação realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o feriado de Corpus Christie – de quarta-feira (29) passada a domingo (2) –, registrou 1.062 ocorrências de trânsito nas rodovias federais, 82 mortes e 1.080 feridos.

O número de mortes foi 17,17% menor que o registrado no mesmo feriado do ano passado, quando houve 99 óbitos. A quantidade de feridos também caiu. Foram 8,94% a menos que os 1.186 registrados em 2023.

De acordo com a PRF, o foco da operação foram as ultrapassagens indevidas. A corporação registrou 6.562 infrações deste tipo, nos cinco dias de operação. No mesmo período, foram 1.224 infrações relacionadas à ingestão de bebida alcoólica pelo motorista. As infrações consideram a constatação de direção sob o efeito de álcool no sangue e, ainda, a recusa ao teste do bafômetro.

Para garantir segurança a de motoristas e passageiros, os policiais também realizaram atividades preventivas de trânsito relacionadas a condutas irregulares, combate à criminalidade, além do uso correto da cadeira de segurança e do assento de elevação para crianças.

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Ao todo, os radares da PRF capturaram 28.398 imagens de veículos acima dos limites de velocidade estabelecidos para as rodovias, 2.308 motoristas e 1.552 passageiros sem o cinto de segurança e 493 autuações por falta dos dispositivos de retenção de crianças.

Rodovias concedidas

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou na segunda-feira (3) o balanço sobre o feriado em rodovias federais concedidas à iniciativa privada. Neste ano foram registrados 34 acidentes fatais, número que representa queda de 27,7% em comparação com o ano anterior, quando houve 47 ocorrências.

Sobre o volume de tráfego, o relatório de ocorrências mostrou o aumento de 6% nas rodovias concedidas durante o feriado.

Já os atendimentos médicos caíram 4%, na mesma base de comparação, enquanto os atendimentos mecânicos aumentaram 3%, indicando alta na necessidade de suporte técnico para os veículos em circulação.

De acordo com a ANTT, a melhora geral dos índices é resultado das medidas de segurança adotadas pelas concessionárias e fiscalizadas pela agência reguladora.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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