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Acúmulo de gás causa explosão em drenagem na cratera do Metrô de SP

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Uma explosão deixou três trabalhadores levemente feridos durante a drenagem de esgoto acumulado após o acidente que provocou uma cratera nas obras da Linha Laranja do Metrô de São Paulo. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), houve acúmulo de gás na área, que acabou explodindo durante o uso de lixadeiras na tarde de ontem (22).

Ainda de acordo com a empresa, os empregados sofreram escoriações e foram atendidos, estando fora de risco. “A Sabesp acompanha o caso e presta toda a assistência aos colaboradores e às autoridades”, diz a nota da companhia.

A Sabesp informou ainda que não houve perfuração de nenhuma tubulação e a Rua Barão de Pombalinho, onde aconteceu o acidente, foi liberada após inspeção.

Cratera

No dia 1º de fevereiro, o vazamento de esgoto em uma obra da Linha 6 – Laranja do Metrô, provocou um desabamento, abrindo uma cratera na Marginal Tietê, zona norte da cidade. Para conter os estragos, a concessionária Acciona, responsável pela obra, fez um trabalho de concretagem, preenchendo a cratera com material rochoso e argamassa.

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A concessionária também construiu um desvio para amenizar os impactos no trânsito da região, atendendo, inclusive, as linhas de ônibus que passam pela pista. A obra emergencial foi realizada pela Acciona a partir do projeto desenhado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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