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Aeronaves da Gol e da Azul colidem no Aeroporto de Viracopos
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Duas aeronaves, uma da companhia aérea Gol e outra da Azul, colidiram na noite de ontem (29) no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.
A aeronave da Azul estava estacionada no pátio, vazia, quando a aeronave da Gol, proveniente do Rio de Janeiro e com passageiros a bordo, pousou. Enquanto a aeronave da Gol fazia o taxiamento, os dois aviões se chocaram.
Segundo a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, que administra o aeroporto, não houve feridos. “A colisão ocorreu às 21h29 do dia 29 de abril quando a aeronave da Gol com 56 passageiros (Boeing 737-800 procedente do Aeroporto Santos Dumont – RJ) havia acabado de pousar. A aeronave fazia o taxiamento para se deslocar para o estacionamento, quando se chocou com a parte traseira da aeronave Embraer 195, da Azul, sem passageiros e estacionada no pátio”, informou a concessionária.
A Azul informou que o acidente ocorreu durante o procedimento de táxi e que a aeronave da Gol atingiu, acidentalmente, a parte traseira da fuselagem de um de seus aviões. A companhia disse que não houve feridos e que sua aeronave estava vazia e parada, em pernoite. O avião já foi colocado para reparo.
Já a Gol informou que, durante o procedimento de táxi do voo, a ponta de asa de sua aeronave atingiu parcialmente a ponta da cauda de um avião da Azul. “Os passageiros da Gol desembarcaram em segurança e a aeronave foi disponibilizada para engenharia e manutenção para avaliação e reparo”, disse a empresa, em nota.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) do Comando da Aeronáutica foi acionado para apurar as causas do acidente.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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