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Agressor de procuradora é preso em clínica no interior paulista

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O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, informou hoje (23) que o procurador Demétrius Oliveira Macedo, que espancou a procuradora-geral da prefeitura de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, foi preso pela Polícia Civil.

Garcia escreveu, em suas redes sociais, que espera “que a Justiça faça a sua parte agora e use contra ele [Demétrius] todo o peso da lei. Agressor de mulher vai pra cadeia aqui em São Paulo”, afirmou o governador.

Depois de Garcia ter comunicado a prisão em suas redes sociais, a assessoria do governo confirmou que o procurador foi preso em uma clínica em Itapecerica da Serra, no interior paulista, e postou um vídeo do momento da prisão. Macedo foi preso um dia depois de a Justiça ter expedido o mandado de prisão.

Na última segunda-feira (20), Macedo foi filmado dando socos, chutes, xingando e espancando a procuradora, sua chefe, dentro do ambiente de trabalho. Os vídeos da agressão, que caíram rapidamente na internet, também mostram Macedo empurrando outra funcionária, com força, contra a porta.

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A Polícia Civil abriu boletim de ocorrência por lesão corporal contra Macedo, e o delegado responsável pelo caso, Daniel Vaz Rocha, pediu à Justiça a prisão preventiva do procurador. Rocha justificou o pedido dizendo que o acusado tinha “sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública.” Na noite de ontem (22), a Justiça expediu o mandado de prisão.

Também ontem, mais cedo, a prefeitura de Registro publicou no Diário Oficial a suspensão preventiva de Demétrius do trabalho por 30 dias, com interrupção de salário. Também foi aberto processo administrativo para apurar o episódio, o pode implicar exoneração do cargo.

O Ministério Público de São Paulo informou que designou dois promotores de Justiça, ambos com atuação em Registro, para investigar a agressão.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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