7 de Maio de 2025
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Alerj promove mês de conscientização sobre o meio ambiente

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Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído em 5 de junho pela Organização das Nações Unidas (ONU) há 50 anos, a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) promove, em parceria com a Subdiretoria-Geral de Cultura, um mês de conscientização da população.

O ponto de partida será nesta segunda-feira (5), a partir das 10h. As pessoas que passarem pelas escadarias do Palácio Tiradentes, sede histórica da Alerj situada na Praça XV, poderão trocar tampinhas plásticas por mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, em ação realizada em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). As tampas arrecadadas serão doadas para a organização não governamental (ONG) One by One, que recicla resíduos plásticos e os troca por cadeiras de rodas para doação.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Jorge Felippe Neto (Avante-RJ), disse que a cada 3 mil tampinhas de plástico coletadas, a ONG troca por cadeiras de rodas. “A gente vai estimular isso com a distribuição de mudas de árvores no centro da cidade, aqui na porta da Assembleia”.

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Para estender a campanha durante todo o mês de junho, recipientes de coleta de tampinhas serão instalados na sede atual da Alerj, na Rua da Ajuda, 5, e no Palácio Tiradentes, entre os dias 5 e 30 deste mês. Serão aceitas tampinhas de garrafas PET e de embalagens de amaciantes e sabões líquidos.

Educação

O Dia Mundial do Meio Ambiente é considerado uma das maiores plataformas globais para sensibilização ambiental. Este ano, o tema escolhido pela ONU para marcar a data é #CombataAPoluiçãoPlástica. Jorge Felippe Neto afirmou ser fundamental a adesão da população à campanha. “A gente tem uma data, que se consolida historicamente, de todos os movimentos ambientalistas se mobilizarem. É fundamental. O meio ambiente consagra uma causa que cresceu muito ao longo das últimas duas décadas e a Alerj, por meio da Comissão de Meio Ambiente, vai manter essa data forte’.

São esperados milhares de eventos e atividades em todo o mundo para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. O deputado Jorge Felippe Neto defendeu que a educação ambiental seja ensinada às crianças desde cedo. Afirmou que o próprio governo fluminense tem projetos nesse sentido, como o Ambiente Jovem, por exemplo, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ambiente, que já treinou mais de 5 mil jovens em reciclagem e educação ambiental.

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A associação One by One atende crianças portadoras de deficiência física, motora ou neurológica e em situação de vulnerabilidade social. Segundo seus idealizadores, 20 mil quilos de plástico e alumínio são reciclados por ano por meio da iniciativa. Cerca de 1.850 cadeiras já foram doadas.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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