Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Aluno dá esponja de aço para professora negra no DF

Publicados

BRASIL

Um caso de racismo ocorreu no Centro de Ensino Médio 9 de Ceilândia. Uma aluno entregou uma esponja de aço a uma professora negra, alegando ser um presente pelo Dia da Mulher, celebrado em 8 de março. A atitude gerou indignação entre estudantes e a comunidade escolar.

A situação foi gravada dentro de sala de aula por um estudante no dia 8 de março. Nas imagens, a professora abre o pacote dado por um aluno e se surpreende com uma esponja de aço. Alguns estudantes dão risadas. Constrangida, a professora diz que vai aceitar o presente e diz que “tudo o que vai volta”. Ela agradece o aluno que deu a esponja.

Em nota, a equipe gestora do Centro de Ensino disse que recebeu a denúncia nessa segunda-feira (14) e que a escola se reunirá com o estudante e com a professora para demais esclarecimentos.

A Secretaria de Educação do DF informou que repudia qualquer tipo de preconceito e reforçou o compromisso para a compreensão dos fatos, bem como o suporte dos envolvidos. A secretaria disse, ainda, que a escola tem autonomia para conduzir a apuração do episódio. A produção do Repórter DF procurou o Centro de Ensino 9 de Ceilândia, mas não conseguiu contato.

Leia Também:  VÍDEO: Os fortes ventos trazidos pelo frio, provocam "Ondas nas Inundações" formadas pelas águas do rio Guaiba, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Veja as imagens de uma área inundada.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Lançamento criminoso causou espuma no Rio Guandu, diz Inea 

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Hoje é Dia: aniversário de SP e tragédia de Brumadinho são destaques

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA