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Amigos organizam missa em homenagem ao turista americano morto no Rio

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Amigos brasileiros do turista americano Joseph Trey Thomas Barber, de 28 anos, que morreu na sexta-feira (12), mandaram rezar uma missa em homenagem a ele. A celebração, que chamam de Missa da Luz, será amanhã, às 18h na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Campinho, na zona norte do Rio. O bairro é vizinho à Cascadura, onde ocorreu o tiroteio entre milicianos e traficantes em que Trey foi atingido por um tiro no pescoço na tarde de terça-feira (9).

Trey tinha acabado de levantar para pegar um controle remoto a fim de aumentar o áudio da TV e tentar encobrir o som do tiroteio das crianças que estavam na casa quando foi atingido dentro do apartamento em que estava hospedado.

O americano foi levado em estado grave para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte. Na madrugada seguinte, foi transferido para o Hospital Samaritano Botafogo, na zona sul da capital, onde faleceu.

A dona da casa onde Trey estava hospedado, a diarista Célia Lopes da Silva, 48 anos, contou à Agência Brasil que ela e  Mikael Valetim de Oliveira, 23 anos e amigo de Trey conversaram pela internet com a mãe do americano. Segundo eles, ela está muito abalada com a morte do filho. Mikael,que é ex-namorado da de Bianca Silva de Souza, filha de Célia, foi quem apresentou Trey à família.

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Segundo Célia, ainda não há previsão de quando o corpo será levado para os Estados Unidos.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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