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Análise: sem “amarelar”, Corinthians usa homem a mais para vencer líder e ganhar força mental

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“A camisa é amarela para combinar com o time, que também amarela”. Admita, você também ouviu essa piada de torcedores do próprio Corinthians sobre o lançamento do terceiro uniforme do Timão, que foi estreado na vitória por 1 a 0 contra o Botafogo, na Arena.

Mas não, o Corinthians não “amarelou” e foi capaz de bater o líder do Brasileirão dentro de casa – um local em que o Botafogo, diga-se de passagem, nunca conseguiu vencer, agora com seis vitórias do Timão e três empates desde a inauguração da Neo Química Arena. Tabu mantido pelo atual elenco.

Mas claro que o contexto do jogo em que o Corinthians derrotou o Botafogo por 1 a 0 precisa ser bem analisado. Pois a vitória passa, fundamentalmente, pela expulsão (justa) de Marçal aos 23 do primeiro tempo. Numa noite equilibrada e até então travada, a solada do botafoguense em Pedro mudou o jogo.

O Botafogo, reajustado em duas linhas de quatro + Tiquinho, deu passou atrás e diminuiu o seu apetite.

O Corinthians, que apostava na velocidade de Wesley e Pedro, parou de ter o corredor e viu o jogo travar, sem conseguir se beneficiar por 26 minutos. No intervalo, Moscardo e Veríssimo deram lugar a Renato Augusto e Fagner – Bruno Méndez deixou a lateral para formar dupla de zaga com Gil.

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O Corinthians passou a ter mais volume, e Luxa mexeu nos pontas, colocando mais força física e fôlego novo com Romero e Mosquito. E numa ultrapassagem de Bidu, Gil conseguiu fazer o gol do jogo. O gol que definiu a vitória, tirou o time do sufoco, levou para a décima posição e gerou paz.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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