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Antiga universidade dará lugar ao Parque Piedade no Rio

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Quatro prédios da antiga Universidade Gama Filho, localizada em Piedade, zona norte da capital fluminense, foram implodidos na manhã deste domingo (5). O campus, que estava abandonado desde 2014, após a falência da instituição, será transformado no Parque Piedade, com uma área de lazer em torno de 18 mil metros quadrados. 

O novo parque integra os planos de revitalização da região e conta com investimento de R$ 58 milhões da prefeitura carioca. O projeto tem prazo de conclusão de 15 meses. O valor pago pelas desapropriações foi de R$ 54 milhões.

O Parque

O projeto do Parque Piedade inclui um espaço para feiras e eventos, com horta urbana, parcão, academia e campo de futebol. Estão previstos ainda pista de skate, parque infantil, área juvenil com aparelhos de ginástica e parque aquático com cachoeira artificial.

Parte do antigo terreno ocupado pela Gama Filho será utilizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ), que construirá um centro cultural, esportivo e educacional.

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A Rua da Capela, onde está localizada a Capela Nossa Senhora da Piedade, tombada pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) em 1996, devido à sua importância arquitetônica, histórica e cultural, também será contemplada com melhorias de urbanização.

Valorização

O prefeito Eduardo Paes destacou que uma experiência bem-sucedida desses espaços públicos de qualidade foi o Parque Madureira, situado no bairro do mesmo nome, também na zona norte. “Valorizou os imóveis do entorno, tirou um ponto de degradação. Tinha a questão da falta de áreas de lazer na região. Tenho muito orgulho de trazer mais essa área de lazer para Piedade, para a zona norte. Aqui tem um pouco da história de muitos cariocas que se formaram na Gama Filho. A memória será preservada com uma homenagem”, lembrou Paes.

Para realizar a implosão, foram necessários quatro toques de sirene que determinaram, respectivamente, o bloqueio total das vias, incluindo pessoas e veículos; inspeção final da área evacuada; toque de atenção; e aviso. A implosão ocorreu às 7h. Por volta das 7h30, houve a liberação da área, com exceção da Rua Manuel Vitorino, após a checagem realizada por técnicos e engenheiros.

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A secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, informou que a demolição dos prédios menores do antigo Colégio Piedade foi iniciada no dia 5 de setembro, visando preparar todo o terreno para realizar a implosão dos quatro prédios. Parte dos resíduos será reciclada para utilização em outras obras da secretaria. “Após a retirada desse material, vamos começar a construção dos equipamentos que vão integrar o Parque Piedade”. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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