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Após madrugada chuvosa, tempo abre e o sol aparece entre nuvens em SP

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 A quarta-feira (10) começou, em São Paulo, com o tempo chuvoso e temperaturas oscilando nos 13,8 graus Celsius (°C) durante a madrugada. As mínimas chegaram aos 11,3°C no extremo sul da cidade e 14,9°C na região central. Segundo os dados do Centro e Gerenciamento de Emergências (CGE), julho registrou até o momento 44,8 milímetros (mm) de chuva que corresponde a 8,2% acima da média histórica de 41,4mm.

Segundo os meteorologistas do CGE, no decorrer do dia as condições de chuva diminuem e o tempo abre, com o sol entre nuvens, favorecendo a elevação das temperaturas. As máximas podem chegar aos 23°C e os índices de umidade devem ficar acima dos 60%. No fim do dia a nebulosidade volta a aumentar, criando condições para chuviscos na região da Serra do Mar, no extremo sul da cidade.

A Defesa Civil Municipal informou que mantém toda a cidade em estado de atenção para baixas temperaturas. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, as tendas da Operação Baixas Temperaturas (OBT) funcionaram na última noite das 18h à 0h.

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O balanço parcial da operação, dessa terça-feira (9) até as 5h de hoje, aponta que a OBT realizou 791 abordagens e 1.314 acolhimentos, em serviços da rede socioassistencial, por meio das equipes do SEAS III alocadas nas tendas, numa ação de busca ativa nas ruas da cidade, dos chamados da Central de Vagas e da procura direta das pessoas em situação de vulnerabilidade pelos locais de acolhimento.

Nas dez tendas foram feitos 23.918 atendimentos e distribuídos um total de 49.697 itens, sendo 7.672 sopas, 7.080 pães, 3.283 chás, 5.112 chocolates quentes, 23.360 garrafas de água e 3.190 cobertores. Além disso, 58 pessoas foram atendidas com seus animais de estimação. Foram atendidos 63 animais, sendo distribuídos 49 potes com ração. Ainda foram aplicadas cinco vacinas, e feitas três vermifugações.

Tendências para os próximos dias

Para os próximos dias, a previsão é de sol entre nuvens e temperaturas subindo gradativamente. Porém, no fim de semana, a nebulosidade volta a aumentar, com condições para chuvas fracas e chuviscos na região metropolitana de São Paulo.

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Na quinta-feira (11), o sol aparece entre nuvens e favorece a gradativa elevação das temperaturas no decorrer do dia. Os termômetros devem variar entre mínimas de 14°C e máximas que podem chegar aos 25°C. Não há previsão de chuva.

Na sexta-feira (12), o sol surge entre nuvens, mas a nebulosidade aumenta no decorrer do dia com ventos úmidos do oceano, o que impede a elevação mais significativa das temperaturas. As mínimas oscilam em torno dos 14°C, enquanto as máximas não devem superar os 22°C. Há condições para garoa e chuviscos, principalmente entre o fim da tarde e o decorrer da noite.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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