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Após obras emergenciais, rodízio de veículos é retomado em São Paulo
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O rodízio municipal de veículos voltou a valer hoje (7) na cidade de São Paulo. Assim, a circulação no centro expandido da capital paulista fica restrita aos horários de pico a partir dos números das placas.

O rodízio tinha sido suspenso na terça-feira (1º), após vazamento de esgoto em obra da Linha 6 – Laranja do Metrô, o que provocou a abertura de uma cratera na Marginal Tietê, zona norte da cidade. Não houve vítimas, mas o trânsito na região foi fortemente afetado. O acidente ocorreu no sentido Rodovia Ayrton Senna, próximo da ponte da Freguesia do Ó.
Desvio
A pista central da marginal foi liberada na última quinta-feira (3), após o fechamento da cratera com concreto, porém a via local continua interditada. Hoje (7), começou a funcionar um desvio para amenizar os impactos no trânsito da região, atendendo, inclusive, as linhas de ônibus que passam pela pista.
A obra emergencial foi realizada pela Acciona, empresa responsável pelas obras do metrô, a partir do projeto desenhado pela Companha de Engenharia de Tráfego (CET). A companhia municipal vai ainda instalar um novo semáforo na esquina da Avenida Ermano Marchetti com Rua Cenno Sbrighi, para onde o fluxo de veículos está sendo redirecionado.
Rodízio
Com a volta do rodízio, a circulação de veículos no centro expandido volta a ter restrições nos horários das 7h às 10h e das 17h às 20h. A cada dia da semana a interdição reveza veículos com dois finais de placa diferentes: 1 e 2 às segundas-feiras; 3 e 4 às terças-feiras; 5 e 6 às quartas-feiras; 7 e 8 às quintas-feiras; 0 e 9 às sextas-feiras.
Edição: Maria Claudia
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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