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Assessora da Igualdade Racial é exonerada após publicação inadequada
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O Ministério da Igualdade Racial (MIR) exonerou a chefe da Assessoria Especial, Marcelle Decothe da Silva, após uma publicação, em rede social, na qual fazia crítica à “torcida branca” do São Paulo, depois da partida pela final da Copa do Brasil, no último domingo (24), quando cumpria agenda oficial. O desligamento da servidora foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira (26).

A pasta também publicou nota em que reafirma o compromisso “inegociável” com promoção de direitos e igualdade étnico-racial e informa que Marcelle foi exonerada para evitar atitudes não alinhadas com esses princípios. A nota reforça que “as manifestações públicas da servidora em suas redes estão em evidente desacordo com as políticas e objetivos do MIR”.
As manifestações se referem à publicação em que Marcelle se referia à torcida do São Paulo como “torcida branca, que não canta, descendente de europeu ‘safade’. Pior de tudo ‘pauliste’”. A declaração foi publicada na rede social da assessora logo após a final da Copa do Brasil, quando o São Paulo venceu o Flamengo no Estádio do Morumbi, na capital paulista.
Marcelle acompanhava a ministra Anielle Franco, da Igualdade Social, que cumpria agenda oficial para o lançamento de uma campanha de luta antirracista no futebol. Segundo nota do ministério, o Comitê de Integridade, Transparência, Ética e Responsabilização vai investigar o caso e atuar para prevenir ocorrências que possam ir contra os princípios e a missão da pasta.
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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