Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Associação de hotéis prevê alta ocupação durante o carnaval

Publicados

BRASIL

Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) mostra que a taxa de ocupação de leitos na rede hoteleira do país, durante o feriado de carnaval, deverá ser alta, especialmente nos estados com tradição de folia.

“Já estamos alcançando bons índices, mas eles tendem a aumentar até sexta feira (17/02) início do carnaval, pois o turista nacional deixa para fazer as reservas na última hora”, afirmou o presidente da entidade, Manoel Linhares.

No Sudeste, no Rio de Janeiro, a capital carioca, um dos principais destinos carnavalescos do país, está prevista uma ocupação de 85%, com expectativa de alcançar algo próximo dos 100% durante os dias de folia. A Região dos Lagos também se destaca e deve chegar a 100% de ocupação. Na Costa Verde, Paraty e Angra dos Reis, a ocupação deve ser militar. Cidades das regiões Serrana e do Centro-Sul fluminense, para aqueles que pretendem escapar do carnaval, têm expectativa acima dos 85%. Em São Paulo, destinos do interior e do litoral apresentam índices próximos a 95%, enquanto na capital eles estão por volta de 55%. Espírito Santo (90%) e Minas Gerais, com destaque para Belo Horizonte (62%), também terão boa ocupação de leitos.

Leia Também:  Gracias, Luisito! Torcida do Grêmio se despede de Suárez com festa no aeroporto

Os estados de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte estão próximos a 100% de ocupação. Em seguida, aparecem Sergipe (90%), Alagoas (83%), Ceará e Maranhão (80%), Paraíba (75%) e Piauí (69%). 

Na Região Centro-Oeste, o estado de Goiás também apresenta números animadores, segundo a ABIH. As cidades de Caldas Novas (100%), Rio Quente (98%), Pirenópolis (90%) e Aruanã (70%) são os destaques, enquanto a capital Goiânia deve ficar em 45%, mesmo número do estado de Mato Grosso. Em Mato Grosso do Sul, com destaque a turística Bonito, a expectativa é 85%. Na capital, Campo Grande, a ocupação é de 40%. Em Brasília, a taxa de ocupação na rede hoteleira deve ficar em apenas 25%.

A Região Norte, mais especificamente no Acre, o índice de ocupação de hotéis deve chegar a 70%. No Pará, o interior está no mesmo patamar, com a capital Belém ficando em 15%. Já no Amapá, a expectativa é de 40% dos apartamentos ocupados, enquanto no Tocantins, a ocupação deve chegar a 30%.

No Sul do país, a rede hoteleira que abrangem as praias gaúchas trabalham com a expectativa de atingir 100% de ocupação, enquanto Gramado e Canela, no interior do Rio Grande do Sul, devem ficar em 80%. Outra cidade turística da região, Bento Gonçalves, pode checar a 70%. Em Santa Catarina, Florianópolis tem expectativa próxima de 100% de hotéis ocupados, seguida da Costa Verde & Mar (90%), Vale do Contestado e Caminho dos Príncipes (80%) e Caminhos do Alto Vale (78%). Já no Paraná, a estimativa é chegar a 60%.

Leia Também:  Campeão da Série A será Palmeiras ou Flamengo, diz IA; veja G-4 e rebaixados

“No primeiro Carnaval após a pandemia, estamos chegando a índices próximos aos do carnaval de 2020. A recuperação da hotelaria nacional, porém, ainda não está consolidada e será lenta, pois no período da pandemia 80% dos hotéis ficaram fechados e os 20% que permaneceram em operação registram ocupação entre 5% a 8%”, comentou Linhares.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Ventania devasta plantações de banana na região do Vale do Ribeira

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Bombeiros continuam buscas por dois desaparecidos em naufrágio no Rio

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA