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Atirador de elite atinge mão de homem armado e resgata criança que era feita refém em Fortaleza

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Um atirador de elite da Polícia Militar atirou na mão de um homem que estava com um revólver fazendo a própria filha refém em uma farmácia na Avenida Mozart Lucena, no Bairro Vila Velha, em Fortaleza, na noite deste domingo (25). A criança, de 2 anos de idade, foi resgatada sem ferimentos.

Antes de ameaçar a criança, o suspeito já havia atirado na cabeça da companheira, mãe da garota, que foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em estado grave. Após ser baleado, ele foi atendido sob escolta policial e preso.

Testemunhas relataram que a ocorrência começou por volta das 18h, quando o casal começou a discutir na residência, que fica próxima ao estabelecimento.

Durante a briga, a mulher saiu correndo com a filha, mas foi interceptada pelo companheiro, que retirou a criança dos braços da mãe e atirou três vezes em direção à mulher, atingida na cabeça. Em seguida, o homem entrou com o bebê na farmácia e passou a ameaçar a garota.

A Polícia Militar foi acionada e agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) passaram a negociar para que o suspeito entregasse a criança. Durante a negociação, um atirador de elite conseguiu atingir a mão do suspeito, que se entregou e a menina foi resgatada em segurança.

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Conforme a PM, o suspeito foi socorrido para um hospital e em seguida encaminhado para uma delegacia, onde o procedimento foi registrado.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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