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Atriz Djane Machado morre no Rio
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A atriz Djeane Machado, que fez sucesso em novelas e filmes, morreu no Rio de Janeiro. Sua morte ocorreu no último dia 23, mas só foi divulgada nesta terça-feira (29). Entre as novelas das quais participou, uma das mais conhecidas foi Estúpido Cupido, em 1976.
Outro papel marcante em sua vida foi a de Bebel, na primeira versão de A Grande Família, em 1973. Isso fez com que Djenane ganhasse projeção nacional. Antes ela havia estreado na televisão em junho de 1968, na Rede Globo, com a novela Passo dos Ventos, de Janete Clair, vivendo a personagem Hannah.
No ano seguinte, em 1969, ela fez três novelas na Globo: Rosa Rebelde, A Ponte dos Suspiros e Véu de Noiva e um filme, A Penúltima Donzela. A telenovela seguinte foi em julho de 1970, de Dias Gomes, Assim na Terra como no Céu.
Nos anos seguintes, após várias participações em novelas, ela enfrentou problemas pessoais. Com dificuldades para voltar à televisão, ela fez dois filmes. O primeiro foi Águia na Cabeça, de Paulo Thiago, em 1984, contracenando com Christiane Torloni e Nuno Leal Maia, e, dois anos depois, Ópera do Malandro, do diretor Ruy Guerra, com Edson Celulari e Cláudia Ohana.
A carreira da atriz se encerrou na TV Manchete, com participações nas novelas Tudo em Cima, de Geraldo Carneiro e Bráulio Pedroso, e em Novo Amor, de Manoel Carlos.
A partir daí, Djenane se retirou da carreira a fim de se submeter a tratamentos contra a dependência de álcool. Ela foi casada duas vezes, mas não teve filhos. Viveu de maneira simples e discreta, em seu apartamento, em Copacabana, na companhia de uma cuidadora.
Filha de Carlos Machado, o rei da noite carioca nos anos 50 e 60, ela cresceu entre a produção de shows e espetáculos de teatro. Morreu aos 70 anos de causa não revelada.
Edição: Fábio Massalli


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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