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Atriz Maria Lúcia Dahl morre aos 80 anos
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A atriz e roteirista Maria Lúcia Dahl morreu, aos 80 anos, no Rio de Janeiro. Ela vivia vivia no Retiro dos Artistas.
Ela estava internada em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e morreu na noite de quarta-feira (15). Maria Lúcia sofria de Alzheimer e teve complicações renais.
A atriz trabalhou no teatro, cinema e em novelas de televisão. No início da carreira, subiu aos palcos com o Grupo União e Marília Pera, na peça Se Correr o Bicho Pega, se Ficar o Bicho Come. Também fez O Avarento, em 1968, ao lado de Procópio Ferreira.
No cinema, atuou em Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade. Em 1978, estrelou O Bom Marido, ao lado de Paulo César Pereio.
Entre as telenovelas que participou estão: Espigão (1974), Espelho Mágico (1977), Anos Rebeldes (1992) e Aquele Beijo (2011)
A irmã da atriz, Marília Carneiro, publicou uma homenagem nas redes sociais, lembrando a proximidade das duas na infância.
“Nos éramos assim. Só nós duas. Onde ia uma a outra ia. Quando éramos pequenas nos vestiam igual, viajamos sempre juntas dividindo o tédio daquelas viagens de navio. Viagens sem fim e muitas. Papai não viajava sem as filhas e tinha medo de avião. Viramos duas viajantes precoces o que nos viciou para sempre”, disse em publicação no Instagram.
“Passamos nossas vidas adultas em busca de novas fronteiras. Hoje ela foi na minha frente embora eu tenha chegado antes no mundo. Espero que ela encontre no lado de lá todas as coisas que ela imaginava que lá esperavam pela gente. Beijos minha irmã querida, boa viagem”, acrescenta o texto de Marília.
Edição: Lílian Beraldo


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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