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Barcos com imigrantes naufragam na Itália e deixam 30 desaparecidos

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Duas pessoas morreram e cerca de 30 estão desaparecidas no mar após o naufrágio de dois barcos com imigrantes próximos a ilha de Lampedusa, no sul da Itália, disse a guarda costeira neste domingo (6), acrescentando que 57 pessoas foram resgatadas.

Em uma operação separada, 34 pessoas foram retiradas de helicóptero de um penhasco em Lampedusa, onde estavam presas desde a sexta-feira (4) após outro naufrágio, disse o serviço italiano de resgate nas montanhas.

Uma criança e duas mulheres grávidas estavam entre eles, acrescentou.

A Itália está passando por um aumento na imigração via mar, com quase 92.000 pessoas tendo desembarcado no país até agora neste ano, de acordo com dados do Ministério do Interior na sexta-feira, em comparação com cerca de 43.000 pessoas no mesmo período de 2022.

A guarda costeira disse que realizou uma operação “complexa” ao sul de Lampedusa no sábado (5), resgatando os passageiros de dois barcos naufragados que provavelmente partiram de Sfax, na Tunísia, um ponto crítico da crise migratória local.

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Em comunicado, a guarda costeira descreveu os dois mortos como uma mulher e uma criança. Mais cedo, a agência de notícias italiana Ansa identificou-os como uma mãe e uma criança de um ano da Costa do Marfim.

A Ansa citou sobreviventes dizendo que uma embarcação transportava 48 pessoas, enquanto a outra, 42. Sobreviventes e corpos foram resgatados 46 km a sudoeste de Lampedusa, disse a agência.

Mais de 2.000 pessoas chegaram a Lampedusa nos últimos dias, depois de serem resgatadas no mar por barcos de patrulha italianos e ONGs em meio a fortes ventos ao redor da ilha.

* É proibida reprodução deste conteúdo

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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