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Bolsa Atleta, em São Paulo, tem inscrições até o dia 27

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As inscrições para o Programa Bolsa Atleta, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, estão abertas até o dia 27 de abril. Podem se inscrever jovens entre 14 e 21 anos que tenham obtido bons resultados nas competições e que estejam matriculados em alguma instituição de ensino ou que tenham completado o ensino médio. A expectativa é que 100 atletas possam ser beneficiados com a bolsa.

O programa Bolsa Atleta oferece auxílio mensal de R$ 624,28 no caso de atletas entre 14 e 17 anos. Para os que têm entre 18 e 21 anos, o valor é de R$ 1.248,55. O repasse é feito por 12 meses.

Neste ano, a verba total para o programa será de R$ 555 mil, sendo metade destinada a atletas da cidade de São Paulo. O restante irá para atletas integrantes do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, complexo esportivo que forma e desenvolve atletas de alto rendimento em onze modalidades.

Exigência

O programa exige que os atletas sejam integrantes de modalidades que façam parte dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024 ou dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Santiago-2023 e que as federações estaduais tenham cadastrado na secretaria sua competição estadual principal de 2021.

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Além disso, o candidato a uma bolsa não poderá receber patrocínios, salários da entidade de prática desportiva ou bolsa esportiva de entes públicos.

Para atletas no geral, a inscrição pode ser feita no site. Para o Bolsa Atleta do Centro Olímpico, a inscrição pode ser feita no site.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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