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Bombeiros de MT já resgataram 44 pessoas e 18 animais no RS

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) divulgou na tarde desta quarta-feira (15) um balanço da Operação Rio Grande do Sul, que presta apoio e realiza buscas por desaparecidos, além de resgates de pessoas e animais no estado.

De acordo com o recente relatório, as equipes de Mato Grosso já resgataram 44 pessoas, 18 animais e realizaram 56 ações humanitárias, com atuação nos municípios de Pelotas e Roca Sales. Integram a equipe de resgate 11 bombeiros militares, dois cães de busca, 5 viaturas e 3 embarcações, enviados pelo governo de Mato Grosso.

Na última sexta-feira (10) a equipe mato-grossense resgatou uma mãe operada de cesariana e sua bebê de 20 dias de vida, que estavam com a família de 7 pessoas presas em um sobrado inundado em Pelotas.

Os militares foram enviados pelo governo no dia 4 deste mês para auxiliar nas operações de resposta às chuvas intensas que atingem o estado sulista e chegaram no 6 ao Rio Grande do Sul.

Segundo relatório atualizado pela Defesa Civil estadual do Rio Grande do Sul, 76.588 pessoas já foram resgatadas, 11.427 animais resgatados, 108 pessoas continuam desaparecidas, 806 feridas, 149 óbitos confirmados, 76.580 pessoas estão em abrigos e 538.126 desalojadas. Estima-se que 452 municípios foram afetados e 2.144.124 pessoas atingidas.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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