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Bombeiros resgatam mais um corpo das chuvas da semana passada no Rio

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O Corpo de Bombeiros resgatou na manhã de hoje (9) o corpo da última vítima que estava desaparecida em Paraty, no sul fluminense, desde as chuvas da semana passada no estado. Com isso, o número de mortos pelo temporal, que caiu entre a noite de 1º de abril e a madrugada do dia seguinte, chegou a sete no município.

No total, as chuvas que caíram no início do mês deixaram 18 mortos no estado. Além das vítimas de Paraty, os temporais provocaram deslizamentos que mataram dez pessoas em Monsuaba, no município de Angra dos Reis.

Em Mesquita, na Baixada Fluminense, um homem morreu eletrocutado em uma rua alagada. Já em Cachoeiras de Macacu, na região serrana, a vítima foi uma mulher arrastada por uma enxurrada.

Os bombeiros ainda buscam por três desaparecidos em um deslizamento de terra ocorrido na praia de Itaguaçu, na Ilha Grande, que pertence ao município de Angra dos Reis. De acordo com o Corpo de Bombeiros, atuam no local equipes especializadas em busca e salvamento em desastres, com auxílio de cães farejadores, aeronaves, drones, retroescavadeiras e embarcações.

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Rio-Santos

O temporal da semana passada provocou vários danos na rodovia Rio-Santos (BR-101). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ainda há dois pontos de interdição total na região, um no bairro Patrimônio, em Paraty, e outro na cidade limítrofe paulista de Ubatuba, bem próximo da divisa entre Rio e São Paulo.

Além disso, há 11 pontos de interdição parcial, ao longo da rodovia, entre Mangaratiba e Paraty, com via funcionando em esquema de pare e siga.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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