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Bombeiros trabalham para conter incêndio na Serra do Japi, em SP

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O Corpo de Bombeiros tem trabalhado para apagar incêndio que consome a mata na Serra do Japi, na região de Jundiaí, em São Paulo, desde quarta-feira (26). Com o apoio da Divisão Florestal da Guarda Municipal de Jundiaí, os bombeiros construíram um aceiro de 400 metros, e assim foi possível conter uma das frentes do incêndio. A contenção do fogo é feita também com abafadores e bombas de água, já que há dificuldade de acesso ao terreno, que pertence à área da Fazenda Santa Martha.

O aceiro é uma técnica preventiva para quebrar a continuidade do material combustível. São feitas faixas livres de vegetação, expondo o solo e distribuindo através da área florestal, de acordo com as necessidades de proteção.

Segundo a prefeitura de Jundiaí, 10 guardas municipais atuam em apoio ao Corpo de Bombeiros na ação e um caminhão tanque da Divisão Florestal está carregado com mil litros de água pronto para ser utilizado. “Todos os esforços estão sendo empreendidos para a eliminação do foco. Ainda não é possível mensurar a área atingida, porém o local é de difícil acesso, sendo utilizado os equipamentos individuais”, diz a prefeitura em nota.

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A prefeitura informou ainda que atua com a Operação Estiagem, que, entre outras iniciativas, conta com equipes de força-tarefa, comandados pela Divisão Florestal da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros, para o apoiar os combates aos incêndios florestais de grande porte.

A Guarda Municipal de Jundiaí orienta a população a não lançar pontas de cigarro pela janela do carro ao trafegar pelas estradas e rodovias, já que com a baixa umidade, a vegetação seca e pega fogo com facilidade. “Descartar latas de metal, cacos ou garrafas de vidro às margens de ruas e estradas também pode gerar incêndios, pois os materiais se aquecem ao sol dando origem às queimadas”

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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