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Brasil tem 16 estados com rodovias interditadas

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O mais recente balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revela que o Brasil tem 16 estados com rodovias interditadas na tarde desta quarta-feira (2). No levantamento do fim da manhã, eram 15 e, em seguida, o total subiu para 17. Tocantins, que não tinha ações pela manhã, registra quatro interdições. Os manifestantes não aceitam o resultado das eleições presidenciais. O segundo turno foi domingo (30). 

Na comparação com o período da manhã, houve piora em Goiás, que passou de duas para três interdições; Amazonas e Espírito Santo, que tinham três pontos, agora têm quatro; Maranhão, que apresentava um ponto com fluxo parcialmente impedido, agora tem bloqueio total da via; Mato Grosso (31 pontos de interdição. Antes, eram 30); Rondônia (tinha 11 interdições e agora tem 12); e Rio Grande do Sul, que registra três pontos com bloqueio total da pista, além de uma interdição.

A PRF informou, também, que os bloqueios são interrupções totais das vias, enquanto as interdições mantêm o fluxo parcialmente impedido. A situação permaneceu igual no Acre (duas interdições) e Rondônia (12 interdições).

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Houve liberação de vias nos seguintes estados, também na comparação com o período da manhã: Bahia (sem interdições), Mato Grosso do Sul (duas interdições. Antes, eram quatro); Pará (as vias interditadas passaram de 17 para 13); Pernambuco (uma interdição no momento); Santa Catarina (de 36 bloqueios, o cenário mudou para 14 interdições e 20 bloqueios); e São Paulo (recuo de três para duas interdições).

A Polícia Rodoviária Federal anunciou, também, que, em todo o país, 688 rodovias federais já foram liberadas. No balanço anterior, divulgado no início da tarde de hoje, eram 667. E, no fim da manhã, eram 631.

Impacto em São Paulo

Por volta das 14h de hoje, balanço da Polícia Militar de São Paulo indicava a interdição de 18 rodovias no estado. A pesquisa mostrou, também, que 121 rodovias estaduais foram liberadas e 137 tinham sido parcialmente desimpedidas. No final da manhã, a Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada para liberar as faixas da Rodovia Castello Branco, na região de Barueri. 

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A venda de passagens nos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda foi parcialmente retomada nesta quarta-feira, informou a concessionária Socicam. Desde o dia 31, quando começaram os bloqueios nas estradas e até a madrugada de hoje, cerca de 1,4 mil viagens, que partiriam desses terminais, foram canceladas. Foram retomadas as partidas para o Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e outras cidades menores.

A concessionária informou, ainda, que a movimentação nos terminais rodoviários segue tranquila e que há baixa demanda por se tratar de um feriado nacional no meio da semana. Para os passageiros que tiveram viagens canceladas, a orientação é que procurem as  empresas para remarcar os bilhetes.

A GRU Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou que, nesta quarta-feira, as vias de acesso aos terminais estão livres, mas nove voos foram cancelados, ainda como reflexo das manifestações na Rodovia Hélio Smidt. A administração do terminal orienta que os passageiros verifiquem a situação dos voos com as companhias aéreas.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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