Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Brasília comemora 24 anos de respeito à faixa de pedestre

Publicados

BRASIL


Um orgulho dos brasilienses e moradores da capital federal completa 24 anos nesta sexta-feira (1º). É o respeito ao pedestre que atravessa na faixa. Segundo dados do Departamento de Trânsito do Governo do Distrito Federal (Detran – DF), muito além de exemplo de cidadania, a obediência a regra de trânsito refletiu em uma redução significativa de mortes por acidente de trânsito na capital do país. “Naquele ano [ 1997], já houve uma redução de 24% no número de pedestres mortos (202) em relação ao ano anterior (266). De lá para cá, mesmo com uma frota saltando de 605 mil veículos em 1996 para 1.870.203 em 2020, o número de pedestres que perderam a vida no trânsito do DF reduziu 83,4%, caindo de 266 para 44 mortes por atropelamento”, comemora o Detran-DF.

Uma curiosidade registrada em 2020 é que apenas um dos óbitos naquele ano ocorreu em acidente durante a travessia na faixa. Os outros 43 pedestres mortos em 2020 foram atropelados quando realizavam a travessia fora da faixa. Em 2020, registrou-se uma redução de 49% de pedestres mortos em relação a 2019, quando 86 pessoas morreram atropeladas nas vias do DF.

Leia Também:  Embaixada argentina condecora cantora intérprete de Mercedes Sosa

Campanha

Durante esses 24 anos, no Distrito Federal, os pedestres aprenderam a esticar um dos braços no começo da faixa para sinalizar a intenção de atravessar a rua no gesto que ficou conhecido como sinal de vida.  Para reforçar os bons hábitos no comportamento de condutores e a população, o Detran vai realizar campanha educativa na mídia, nas redes sociais e em pontos de visualização, durante o mês de abril, como o slogan Quem dirige para. O pedestre usa. O objetivo é relembrar os condutores sobre a preferência de travessia do pedestre e incentivar o uso da faixa.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Policiais federais prendem dois suspeitos de planejar atos terroristas

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Feriado aumenta movimento em rodovias e aeroportos paulista

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA