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Caixa terá espaço dedicado exclusivamente a atender mulheres

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Até o início de agosto, cerca de 100 agências e postos de atendimento da Caixa deverão contar com um espaço criado especialmente para proteção e promoção do público feminino. A previsão foi antecipada pela nova presidente do banco estatal, Daniella Marques, entrevistada do programa A Voz do Brasil desta segunda-feira (11)

De acordo com a presidente da Caixa, no local, o público feminino poderá se informar sobre canais de denúncia dos crimes contra mulheres. E também sobre serviços como abertura de empresas e crédito. Segundo ela, mulheres são donas de 80% da decisão de consumo, mas apenas 20% do crédito.

Canal interno

O mesmo processo de acolhimento está sendo implementado na Caixa para as 35 mil funcionárias que trabalham no banco. “Eu quero me aprofundar nas questões profissionais e aonde estão as barreiras internas para que a gente capacite lideranças, que a gente vocacione o time de mulheres que trabalham na Caixa”.

Rumos da Caixa

A nova presidente da estatal falou sobre as primeiras medidas tomadas após tomar posse como presidente. “Tive orientação do alto comando da Caixa para promover o afastamento de algumas pessoas. Estou trazendo outros consultores estratégicos, da minha confiança, cada um especializado em um tema”, disse, citando áreas como gestão de pessoas, empreendorismo, de crédito entre outras.

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De qualquer forma, Daniella garante que a vocação do banco será mantida: “A Caixa é o banco do social, é o banco do cidadão é o banco que está presente na vida dos brasileiros no dia a dia, que opera os benefícios sociais do governo federal. É o banco que está presente na habitação, que está presente no FGTS, que opera as loterias quando vai fazer a fezinha no domingo. O que a gente quer é reforçar esse enfoque no cidadão e também atuar muito próximo às prefeituras, aos municípios nos projetos ligados a saneamento à iluminação pública, creches, escolas.”

Daniella destacou na entrevista que o objetivo é usar o empreendedorismo como ferramenta de transformação social. “A gente quer apoiar o cidadão brasileiro na sua independência financeira, na realização dos seus sonhos e também estar presente na vida deles em parceria com as prefeituras para estar desenvolvendo projetos de utilidade pública”.

Assista a íntegra do programa:

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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