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Capital paulista registra déficit de 66% nas chuvas em fevereiro

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O mês de fevereiro registrou déficit de chuvas de 66% na capital paulista, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). O acumulado médio de precipitação na cidade foi de 75,1mm, o que corresponde a apenas 34% da média do mês, que é de 220,8mm. Em fevereiro, o CGE registrou 18 dias com chuva, sendo que a média para o mês é de 21 dias chuvosos em São Paulo. Com isso, a cidade teve o segundo fevereiro mais seco da série histórica do CGE desde 1995, quando a precipitação registrada foi de 64,0mm.

Os registros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também mostram que a precipitação acumulada medida em São Paulo ficou abaixo do esperado para o período ao chegar em 69,2 mm. Com esse número as chuvas ficaram 177 mm abaixo da referência da Normal Climatológica (1981-2010). Isso significa menos 70 % de chuvas no período e que este foi o fevereiro menos chuvoso em 38 anos e o segundo menor do registro histórico desde 1943, perdendo apenas para o ano de 1984, quando registrou-se 32,5 mm.

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Segundo o Inmet, o maior volume de chuva em 24 horas foi de 13 mm, totalizada na manhã do dia 23. Foram nove dias com registro de precipitação acima ou igual a 1 mm, valor abaixo da climatologia, de aproximadamente 15 dias. As temperaturas tiveram média de 29,2º C, com as máximas fechando o mês acima da Normal Climatológica, que é de 28,8º C. A máxima temperatura do mês foi de 32,9º C, registrada na tarde do último dia do mês. As temperaturas mínimas fecharam o mês com média de 19,5ºC, valor igual ao da Normal Climatológica. A temperatura mínima foi de 16,5ºC no dia 10.

Previsão do tempo

De acordo com o CGE, a cidade de São Paulo terminou a manhã de hoje (2) com céu claro, sensação de calor, sem chuva e os termômetros marcando 29°C. A máxima pode chegar aos 32°C. A umidade relativa do ar oscila em torno de 55%. Nas horas mais quentes do dia, o valor pode marcar até 35%.

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“Não há chuvas na cidade, porém, entre o meio da tarde e o início da noite, o calor e a entrada da brisa marítima geram áreas de instabilidade que provocam chuvas isoladas e de curta duração. As precipitações podem vir acompanhadas de rajadas de vento e trovoadas”, diz o CGE.

A quinta-feira (3) terá predomínio de sol e temperatura em elevação. Entre o fim da tarde e o início da noite, a combinação de calor e umidade formam áreas de instabilidade que provocam chuva em forma de pancadas isoladas com intensidade moderada a forte, com potencial para formação de alagamentos. Os termômetros oscilam entre 20°C e 33°C.

Na sexta-feira (4) o dia começa com sol e calor e entre o meio da tarde e a noite, áreas de instabilidade devido à aproximação de uma frente fria provocam pancadas de chuva de moderada a forte intensidade. Podem ocorrer rajadas de vento, descargas elétricas e formação de alagamentos.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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