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Carnaval segue no fim de semana em SP com blocos e desfile das campeãs

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O Carnaval de Rua de São Paulo segue neste final de semana com desfile de blocos pelas ruas da cidade. Na programação, 85 blocos vão desfilar entre o sábado (25) e o domingo (26). A programação completa dos blocos pode ser acessada na página da prefeitura.

No sábado (25), a partir das 10h, o Bloco do Prazer homenageia Gal Costa com shows de Pedro Keiner e Bia Sá. O trajeto será na rua Baronesa de Itu, 436; rua Barão de Tatuí; rua Jaguaribe e rua Martim Francisco, na Vila Buarque.

No Ibirapuera tem o Navio Pirata, o bloco de Carnaval da banda BaianaSystem. O bloco também terá shows de Tropkillaz, Chico César e DJs André Laudz e Zegon. O trajeto será pela Avenida Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, com início às 13h. Outro destaque no mesmo dia é o Bloco Praieiro com Jammil, com concentração às 11h. O trajeto será: R. Henrique Schaumann, 567 a 125, em Pinheiros.

Domingo

O destaque do domingo (26), para encerrar a folia paulistana, será a cantora baiana Daniela Mercury no bloco ‘A Pipoca da Rainha’, considerado pelo Guiness Book, o livro dos recordes, como a maior pipoca do planeta. O bloco vai desfilar na Rua da Consolação (do 2101 ao 585), com início da concentração às 14h e dispersão às 20h.

Antes, ao meio-dia, tem o Bloco do Pedro Sampaio, no Ibirapuera. O trajeto será na Avenida Pedro Álvares Cabral, também entre o Obelisco e o Monumento às bandeiras. DJ de funk, o carioca Pedro Sampaio traz seus hits para estrear em um bloco paulistano. Já o Bloco Tatuapé, o maior da Zona Leste, faz o Carnaval acontecer com a escola de samba Acadêmicos do Tatuapé. A folia será no domingo, às 14h, na Avenida Vereador Abel Ferreira, 69.

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Desfile das campeãs

Além dos blocos, neste sábado (25), a partir das 23h, desfilam as cinco escolas campeãs do carnaval paulistano. O evento tem desfile da Mocidade Alegre, a vencedora deste ano, e também da Mancha Verde, Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tatuapé e Dragões da Real.

Além delas, o desfile tem a presença das duas primeiras colocadas nos grupos de acesso: a Vai-Vai, campeã do grupo de Acesso 1, e a Camisa Verde e Branco, vice-campeã. Desfilam também a Torcida Jovem, como campeã do Grupo de Acesso 2 e a Dom Bosco de Itaquera, vice-campeã.

Desfile da Mancha Verde, Carnaval 2019 São Paulo Desfile da Mancha Verde, Carnaval 2019 São Paulo

Desfile da Mancha Verde, Carnaval 2019 São Paulo – Marcelo Messina/Liga escolas de Samba SP

Os portões serão abertos ao público às 18h. Os ingressos do evento custam a partir de R$ 70 e podem ser adquiridos pelo site www.clubedoingresso.com/carnavalsp ou nas bilheterias do Carioca Club e do sambódromo.

Ordem do desfile:

19h30 – Dom Bosco de Itaquera (vice-campeã do Grupo de Acesso 2)

Com o enredo “Sinfonia brasileira, uma aquarela em poesia”, a escola fez o sambódromo embarcar em um trenzinho caipira de uma das maiores referências da cena cultural brasileira, o compositor Heitor Villa-Lobos.

20h15 – Torcida Jovem (campeã do Grupo de Acesso 2)

Com o enredo “Torcida Jovem está presente e canta nas águas de Mãe Iemanjá”, a primeira colocada para o Grupo de Acesso 1 falou sobre o poder do orixá “Afrodite brasileira”, a Iemanjá.

21h – Camisa Verde e Branco (vice-campeã do Grupo de Acesso 1)

O enredo “Invisíveis” falou sobre os heróis, relembrando aqueles que lutam por direitos e representatividade.

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21h50 – Vai Vai (campeã do Grupo de Acesso 1)

A Vai-Vai mostrou o enredo “Eu Também Sou Imortal”, que fala da busca pela imortalidade nas ciências, na religião, nos mistérios da vida e da morte.

22h40 – Dragões da Real (5ª colocada do Grupo Especial)

A escola desfilou ao som de “Paraíso Paraibano – João Pessoa à porta do sol das Américas”, retratando as festas e a cultura da cidade onde o sol nasce primeiro no Brasil.

23h40 – Acadêmicos do Tatuapé (4ª colocada do Grupo Especial)

Samba “Tatuapé canta Paraty” ressaltou o mar da cidade e também mostrou cultura, gastronomia e as belezas naturais da cidade fluminense.

00h40 – Império de Casa Verde (3ª colocada do Grupo Especial)

Com o enredo “Império dos Tambores – Um Brasil Afromusical”, a escola conquistou a terceira colocação trazendo a importância dos tambores e do batuque na história da música brasileira, desde a música e as danças na África até suas marcas nas periferias nacionais que permanecem na atualidade.

1h40 – Mancha Verde (vice-campeã do Grupo Especial)

O enredo “Oxente! Sou xaxado, sou nordeste, sou Brasil” representou a caatinga de serra talhada, o cangaço e a cultura nordestina que impactaram o povo do sertão, bem como as festas juninas embaladas pelo forró e pelo xaxado.

2h40 – Mocidade Alegre (campeã do Grupo Especial)

A campeã de 2023 contou a história de “Yasuke”, o primeiro samurai africano do Japão. Nascido em Moçambique, chegou no país asiático em 1579 a serviço de um missionário. Com passado de escravidão, Yasuke se tornou um dos mais respeitados guerreiros de um país asiático no século XVI.

Edição: Marcelo Brandão

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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