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Casos de embriaguez ao volante em rodovias aumentam 225% no carnaval

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A Operação Carnaval 2022 realizada nas rodovias federais do país registrou aumento de 225% no número de motoristas flagrados dirigindo sob influência de álcool na comparação com o resultado do ano passado. Neste carnaval, os autos de infração nas estradas somaram 2.551, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a corporação, os testes feitos com bafômetro também aumentaram significativamente em relação aos números da operação anterior. O crescimento chegou a 950%, com 78.958 registros. Os dados foram divulgados pela PRF nesta quinta-feira (3).

Ao todo, foram registradas 77.832 autuações, com aumento de 8% na comparação com o ano passado. Destas, 10.921 foram por ultrapassagens indevidas e 8.296 por condutores e passageiros flagrados sem o cinto de segurança, aumento de 14% e 6%, respectivamente, em relação a 2021.

Realizada entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, a operação envolveu 16,8 mil policiais, que fiscalizaram 165.319 pessoas e 132.931 veículos em todas as rodovias federais do país.

Segundo a PRF, o crescimento do número de infrações neste ano levou ao aumento de 16% em acidentes graves, com mais 6% de feridos e 18% mais mortes em relação às ocorrências de 2021.

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Apreensões

A Polícia Rodoviária Federal informou que foram apreendidos 437 quilos de cocaína, com aumento de 164%. Foram feitas 1.092 prisões, 26% a mais que em 2021, e recuperados 201 veículos, aumento de 18%. Todos os dados são comparados às apreensões realizadas no ano passado.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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