Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

CCBB promove neste fim de semana 1º Arraiá no centro do Rio

Publicados

BRASIL

Com entrada gratuita, o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) promove neste fim de semana seu primeiro arraial junino. O Arraiá do CCBB será no foyer e na rotunda da instituição, situado na Rua Primeiro de Março, 66, região central da cidade. A produção é do Festival CasaBloco.

“Aquela rotunda vai virar um grande salão de baile, um arrasta-pé mesmo. Vai ser bem animado”, disse à Agência Brasil a curadora do evento, Rita Fernandes. Haverá atividades para todas as idades, que se estenderão das 10h às 18h30, nos dois dias. Não é necessário retirar ingresso.

A programação foi idealizada para representar todos os elementos das festas juninas. Por isso, não vão faltar desde barraquinhas de comidas típicas a quadrilhas, músicas e trios de forró pé-de-serra. Rita decidiu incluir ainda o carimbó, que representa o Norte do país, e fez outra leitura das festas de São João, aliando-as ao forró nordestino.

A cenografia é uma atração à parte, inspirada na obra do artesão cearense Espedito Seleiro, uma referência internacional na arte em couro, e também na literatura de cordel. Após entrarem pela porta principal do CCBB RJ, os visitantes passarão por um corredor de sabores, formado por barraquinhas com comidas como pamonha, maçãs do amor, canjica, arroz doce, caldos e outros pratos típicos das regiões Nordeste e Norte.

Leia Também:  Órgãos de estudante atingida por ultraleve são doados para transplante

Na barraca de artesanato, os destaques são os chapéus e estandartes. À disposição dos visitantes haverá ainda um painel para tirar fotos, “para ligar um pouco toda essa tradição do São João nordestino”.

Valorização

Segundo Rita Fernandes, a ideia é valorizar muito a cultura tradicional popular do Brasil. “Dar visibilidade e valorizar todas as linguagens que dialogam no São João”, reforçou. No Arraiá do CCBB, só não serão gratuitas os produtos expostos nas barracas, porque são fonte de renda para as pessoas. “São famílias de artistas que trabalham com artesanato em feiras. A gente oferece àquele artesão ou pequeno empreendedor a oportunidade de comercializar seu produto.”

Entre as atrações artísticas, destacam-se o Forró da Taylor, Silvan Galvão & Carimbloco, Cassiano Beija-Flor, Caraforró e as quadrilhas Gonzagão do Pavilhão e Geração de Ouro.

A gerente-geral do CCBB RJ, Sueli Voltarelli, disse que as festas juninas marcam não apenas o calendário cultural do Rio de Janeiro, mas também o de várias outras cidades brasileiras. Por isso, é importante garantir a visibilidade das expressões culturais populares das mais diversas origens, afirmou Sueli. “E o CCBB está sempre de portas abertas para receber todos os públicos, movimentando a região central da cidade e oferecendo uma programação completa para o carioca aproveitar essa época do ano tão animada.”

Leia Também:  Caminhada em São Paulo lembra golpe militar e faz homenagem às vítimas

A curadora Rita Fernandes salientou ainda a preocupação dos organizadores do evento com a sustentabilidade. Por isso, todos os produtos usados serão biodegradáveis. “Estamos com uma campanha para que cada visitante traga de casa seu copo descartável”.

O DJ Cyro, veterano da cena musical brasileira, com mais de 25 anos de carreira, fez pesquisa sobre vários ritmos de festas juninas para apresentar aos visitantes. Vai ter forró, xaxado e carimbó. “O mais legal é que é um evento para a família toda. Pode passar o dia, pode visitar o CCBB.”

Rita lembrou que o CCBB Educativo está fazendo um laboratório de gravura para crianças, baseado em cordel, que o público mirim não pode perder e que funcionará das 11h às 17h. As imagens criadas poderão ser levadas para casa.

Fonte: EBC GERAL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Chamada pública destina R$ 50 milhões para melhorias em laboratórios

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Estiagem se agrava no Amazonas e Rio Negro tem nova mínima histórica

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA