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Celulares e dinheiro são apreendidos no Complexo do Gericinó, no Rio

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Ação de fiscalização e revista realizada nesse sábado (28) pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio, resultou na apreensão de 17 celulares, quatro roteadores, dois pen drives e quatro televisões com acesso à rede Wi-Fi, além da quantia de R$ 12.307.

A informação foi divulgada neste domingo (29) pela Seap, por meio de sua assessoria de imprensa. A operação foi possível graças ao trabalho conjunto realizado entre os órgãos de inteligência das instituições envolvidas (Subsecretarias de Inteligência e Operacional e Corregedoria da Seap e a Coordenação de Segurança e Inteligência do MPRJ). O trabalho foi acompanhado pela corregedora da Seap, Roseli Félix.

A pedido do MPRJ, o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), na Cidade da Polícia, para registro de ocorrência e posterior investigação judiciária.

A secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, destacou que “a operação foi a primeira da atual gestão com total interação das centrais de inteligência (CSI e Sispen) e de forma inédita com a participação da corregedoria da Seap”.

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A secretária afirmou que a ação cumpre determinação do governador Cláudio Castro de acabar com as irregularidades no sistema penitenciário. Adiantou ainda que novas ações estão sendo planejadas.

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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