BRASIL
Chega ao Rio primeiro cruzeiro para réveillon em Copacabana
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Atracou na manhã de hoje (29) no Píer Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro, o primeiro dos sete cruzeiros que vão passar a virada do ano posicionados junto à orla de Copacabana, onde ocorre a maior queima de fogos da cidade. O navio Azamara Pursuit saiu de Paraty, no litoral sul do estado, e ficará parado no píer carioca até o dia 31.
Mais três navios de cruzeiro vão chegar à cidade nos próximos dois dias. Amanhã será a vez do MSC Preziosa, vindo de Ilha Grande, e, na manhã do dia 31, o MSC Musica chega de Ilhabela. O Costa Fortuna também atracará na cidade na última manhã do ano, quando fará o embarque de passageiros no Rio, antes de seguir para Copacabana. Os quatro navios trarão uma movimentação de até 15 mil turistas e tripulantes à cidade, considerando a capacidade de cada um.
Na noite de réveillon, as embarcações vão se deslocar, a partir das 17h, para fora da Baía de Guanabara e se posicionar diante da orla de Copacabana. Mais três navios estão previstos para se juntar a eles apenas para a queima de fogos, sem antes atracar na cidade: MSC Seashore, Costa Firenze e MSC Seaview. Ao todo, sete dos nove navios de cruzeiro que fazem embarque de passageiros no Brasil neste verão estarão na orla do Rio na noite de réveillon.
A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA Brasil) tem a expectativa de que a temporada de 2022/2023 de cruzeiros seja a maior em 10 anos no setor. O número de leitos ofertados subiu para 780 mil, o que representa uma alta de 47% na comparação com os 530 mil ofertados em 2019/2020, antes da pandemia de covid-19.
Na orla, a virada do ano em Copacabana deve atrair cerca de 2,5 milhões de pessoas. Para isso, o bairro será totalmente fechado para a entrada de carros a partir das 19h30.
A festa da virada terá dois palcos e 20 torres de som em Copacabana, com queima de fogos de 12 minutos. No palco principal, em frente ao hotel Copacabana Palace, as atrações serão os cantores Zeca Pagodinho, Iza e Alexandre Pires, além da bateria da Grande Rio. No palco na altura da Rua Santa Clara, subirão Martnália, as bandas Gilsons e Bala Desejo e a bateria da Beija-Flor.
*Colaborou o estagiário Francisco Eduardo Ferreira
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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