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Choque entre trem e ônibus deixa 13 feridos no Rio de Janeiro

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O choque entre um trem de passageiros e um ônibus deixou 13 pessoas feridas no fim da madrugada desta terça-feira (18), em Japeri, região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a Supervia, concessionária que opera o serviço de trens no estado, por volta das 4h35 o ônibus avançou o sinal em uma passagem de nível e foi atingido pelo trem. 

A Supervia divulgou um vídeo em que mostra o momento do acidente. É possível perceber que um sinal sonoro alerta para a passagem do trem, que se aproxima buzinando. A imagem mostra os passageiros do trem saindo dos vagões depois do choque.  

O Corpo de Bombeiros informou que socorreu quatro pessoas. Duas foram levadas para o Hospital Municipal São Francisco Xavier, em Itaguaí, e outras duas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Itaguaí e Nova Iguaçu ficam, assim como Japeri, na Baixada Fluminense. Ainda segundo os bombeiros, outras nove pessoas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Japeri.  

Circulação de trens é suspensa

A circulação de trens no ramal teve de ser suspensa. Em nota, a Supervia informou que a passagem de nível estava regular, com sinalizador e sinais sonoros e visuais, conforme exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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“De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9503/97), os trens têm preferência de passagem em relação aos demais veículos. Buscar sinais de aproximação dos trens é uma conduta prudente e necessária que deve ser adotada por todos ao atravessar a linha férrea”, disse a concessionária em nota.

Acrescentou que “os trens são grandes e pesados e, por isso, não conseguem parar imediatamente após o acionamento da frenagem. A uma velocidade de 80km/h, por exemplo, depois de acionada a frenagem de emergência, o trem percorre aproximadamente 290 metros até parar completamente”.

A Agência Brasil tentou contato com a Transportes Blanco, empresa do ônibus envolvido no acidente, mas não teve retorno.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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