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Chuva derruba muro de escola na zona norte de São Paulo

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A forte chuva que atingiu especialmente a zona norte de São Paulo neste domingo (1°) deixou estragos na capital paulista. Na rua Atlântico Meridional, na Vila Roque, Zona Norte, o muro da Escola Estadual Yolando Mallozzi caiu sobre diversos carros estacionados. O governo estadual foi procurado, mas não respondeu à reportagem.  

Segundo o Corpo de Bombeiros, no período das 00h desta segunda-feira (2) até 7h51, foram registrados três chamados para queda de árvores (Guarulhos, Tremembé), sem vítimas.  Não houve chamados para desabamentos, desmoronamentos ou enchentes.  

Os bombeiros continuam as buscas por um homem que teria se afogado em um córrego em Ermelino Matarazzo, no último dia 27, por volta de 16h. “Uma equipe se dirigindo à região da ocorrência para que retomem as buscas”, informou o Corpo de Bombeiros.

Previsão do tempo

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, as primeiras horas da manhã de segunda-feira (2) seguem com céu encoberto e temperatura amena. A temperatura média na cidade é de 16 graus Celsius (ºC). Não há registro de chuva em toda região metropolitana de São Paulo. Há expectativa apenas para chuviscos isolados e intermitentes no decorrer do dia.

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Para os próximos dias, apesar de o sistema frontal se afastar do litoral paulista e o tempo melhorar, os ventos úmidos do oceano ainda devem causar muita nebulosidade e chuviscos no início da próxima semana. Na terça-feira (3) deve haver sol entre nuvens e temperaturas em gradativa elevação no decorrer do dia, com mínimas de 16°C e máximas de 28°C. No final da tarde a nebulosidade volta a aumentar com a chegada da brisa marítima, sem previsão de chuvas significativas para a região metropolitana. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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