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Chuva e trovoadas deixam SP em estado de atenção para alagamentos

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A chuva moderada com trovoadas, que ocorrem na cidade de São Paulo no início desta tarde (18) deixam em estado de atenção para alagamentos as zonas Leste e a Marginal Tietê, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).

Segundo o órgão, áreas de instabilidade formadas pela propagação de uma frente fria ao largo do litoral paulista começam a provocar chuva moderada a forte entre as subprefeituras de São Mateus, Aricanduva/Vila Formosa, Sapopemba e os municípios de Santo André e São Bernardo do Campo.

A tendência é de deslocamento lento, o que potencializa a formação de alagamentos intransitáveis, formação de enxurradas repentinas e rápida elevação de pequenos rios e córregos. O tempo permanece instável durante toda a tarde com previsão de chuva que pode se generalizar. A expectativa é de grandes volumes de chuva.

Próximos dias

O domingo (19) será chuvoso e a expectativa é de elevados volumes de chuva, o que vão manter o potencial alto para formação de alagamentos, transbordamentos e deslizamentos de terra nas áreas de risco. Os maiores acumulados de chuva devem se concentrar entre a madrugada e o início da tarde. Os termômetros oscilam entre 18°C e 22°C.

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Na segunda-feira (20), a área de baixa pressão vai se deslocar para o sul do estado de São Paulo e litoral da Região Sul. Dessa forma, o sol volta a aparecer entre nuvens pela manhã e primeiras horas da tarde na capital e Grande São Paulo. Com o aquecimento e a entrada da brisa marítima, áreas de instabilidade se formam e provocam chuva em forma de pancadas moderadas a fortes, acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento entre o meio da tarde e o início da noite. O solo encharcado mantém alto o potencial para formação de alagamentos e deslizamentos de terra. Mínima de 19°C e máxima de 28°C.

Medidas simples podem amenizar os efeitos dos alagamentos, aconselha o CGE:

– Evite transitar em ruas alagadas;

– Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;

– Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

– Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores. Abrigue-se em casas e prédios;

– Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

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– Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) através do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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