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Chuva forte causou transtornos no Rio; Bombeiros foram acionados

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Os bombeiros do Rio de Janeiro atenderam, nas últimas 24 horas, em todo o estado, cerca de 130 ocorrências relacionadas às chuvas. Entre elas, foram registrados 29 salvamentos de pessoas presas ou ilhadas, três desabamentos e deslizamentos, seis acionamentos de alertas de inundação e alagamento e 89 cortes de árvores.

De acordo com a Secretaria estadual de Defesa Civil (Sedec) e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado, por volta das 8h de hoje (22) havia alto risco geológico na Baixada Fluminense e na região sul. “Há alerta para deslizamento de terra em Duque de Caxias e Porto Real. O Rio de Janeiro, Volta Redonda, Barra Mansa, Barra do Piraí, Resende, Quatis, Porto Real, Queimados e Japeri são pontos de atenção para risco de alagamentos e inundações”, informou.

A Sedec e os bombeiros monitoram as chuvas no território fluminense para prevenir e minimizar qualquer possível dano. Ao mesmo tempo, agentes da Defesa Civil estadual permanecem em contato frequente com as prefeituras, para prestar suporte em caso de ocorrências extrapolarem a capacidade de resposta da gestão municipal.

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Monitoramento

As condições meteorológicas e os níveis de chuva são avaliados permanentemente pelo Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), que envia avisos para os municípios.

Previsão

A previsão para esta quarta-feira (22) é de céu com poucas nuvens a nublado, com pancadas isoladas de chuva moderada a forte, a partir da tarde. Os ventos estarão fracos a moderados.

Capital

O município do Rio retornou ao estágio de normalidade às 5h45 de hoje, devido à ausência de chuva nas três horas seguintes. Por causa da chuva forte de ontem (21) à noite, o Rio entrou em estágio de mobilização às 19h45. Com o agravamento da intensidade das precipitações, avançou às 20h50 para o estágio de atenção, voltando ao estágio de mobilização às 23h30.

A chuva de ontem causou transtornos em vários bairros da cidade. Nas zonas norte e oeste, várias ruas ficaram inundadas. Os voos no Aeroporto Santos Dumont foram suspensos e os passageiros se acumulavam nas instalações do terminal, à espera da volta dos serviços.

“O estágio de normalidade, primeiro em uma escala de cinco, significa que não há ocorrências de grande impacto. Nesse estágio, podem ocorrer pequenos incidentes, mas que não interferem de forma significativa na rotina do cidadão”, informou o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

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Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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