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Chuvas ainda causam transtornos no estado do Rio

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Com a previsão de chuva fraca e isolada nas próximas horas, a cidade de Petrópolis voltou ao estágio de observação, segundo a Defesa Civil, com a desmobilização das sirenes e do ponto de apoio. Ontem à tarde, por causa do temporal que caiu na cidade, a Defesa Civil colocou o município em estágio de atenção, após o acionamento das sirenes do primeiro distrito. A Defesa Civil pede que a população fique atenta às próximas atualizações e recomenda que as pessoas cadastrem o seu CEP no número 40199 para receber mensagens de alertas.

No próximo sábado (10), a equipe técnica da Defesa Civil realizará, às 10h, o teste de sirenes em todo o município. A Defesa Civil informou que não haverá necessidade de mobilização durante o teste de sirenes. “Os equipamentos serão acionados para verificação do funcionamento, portanto fique atento ao sinal sonoro na sua localidade”, pediu a prefeitura.

Desde a semana passada, o município registrou três mortes, um homem foi atingido por um raio na quarta-feira (30) e duas mulheres foram levadas pela correnteza na quinta-feira (1º). Segundo a prefeitura, há cerca de 1.600 desalojados e 3 desabrigados. A Secretaria de Obras está trabalhando para preparar o cronograma das intervenções que precisam ser feitas nas áreas atingidas. No momento 400 famílias estão sendo atendidas pela prefeitura que aguarda o relatório das secretarias envolvidas para divulgar como será realizada a ajuda aos moradores que perderam tudo com a chuva.

A prefeitura já entrou em contato com a Caixa e pediu agilidade na liberação do saque emergencial do FGTS, limitado a R$ 6.220, para os que sofrem com o efeito do temporal. O governo do estado do Rio de Janeiro fornecerá a essas famílias o cartão Recomeçar, com o valor de até R$ 3 mil. “Também há conversas com a empresa Enel para doação de produtos da linha branca aos vitimados”, completou a prefeitura.

Para receber a ajuda, a pessoa precisa ter cadastro no CadÚnico e comprovar as perdas em decorrência das chuvas. O comércio ainda não voltou a funcionar normalmente. Apenas lojas menos atingidas ou não atingidas estão abertas. As agências dos Correios e do Banco do Brasil e casas lotéricas permanecem fechadas sem previsão de retorno. O Gabinete de Crise e Gestão Empresarial estimou o prejuízo em torno de R$ 12 milhões. “A previsão de perda de arrecadação tributária para o próximo período de 12 meses é de cerca de R$ 3 milhões”, informou a prefeitura.

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Duque de Caxias

A Secretaria de Obras e Defesa Civil de Duque de Caxias manteve o município da Baixada Fluminense em estágio de atenção por causa da previsão de chuvas fortes na região nesta quinta-feira, conforme anunciou o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Rio de Janeiro (CEMADEN/RJ).

“Agentes e técnicos da Defesa Civil Municipal continuam monitorando os rios da cidade, principalmente na região de Xerém, no quarto distrito, bastante afetada durante o temporal de quarta-feira (7)”, informou.

De acordo com a prefeitura, se for necessário, as cinco sirenes da região serão acionadas para alertar os moradores das áreas de risco. Eles já foram orientados a procurar locais seguros e os pontos de apoio, localizados em igrejas, associações de moradores e escolas. “Os moradores cadastrados também recebem mensagem de alerta pelo SMS”, lembrou.

As chuvas, que caíram no final da tarde e noite de ontem, causaram transtornos nos bairros Km 51, Vila Santa Alice, Café Torrado, Mantiquira, Rodoviária e Chapéu do Sol. Nesses locais foram registradas ocorrências de desabamentos, alagamentos e deslizamentos, mas sem vítimas. A desobstrução das ruas está sendo realizada por equipes da Secretaria de Obras e Defesa Civil e da Limpeza Urbana.

“Em situações de alerta, a Defesa Civil pede aos moradores dessas regiões que procurem um local seguro ou os pontos de apoio se notarem qualquer anormalidade e que liguem imediatamente para os telefones 199 e 0800-0230199, ou para o Corpo de Bombeiros, no número 193”, recomendou.

Macaé

Em Macaé, no norte fluminense, a Secretaria Adjunta de Defesa Civil continuou hoje (8) o levantamento dos registros de ocorrências para identificação de famílias atingidas pelas últimas chuvas. Nesta quinta-feira estão sendo atendidas as pessoas das localidades Águas Maravilhosas e Piracema, na sede da Assembleia de Deus, em Piracema.

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A prefeitura segue também com os trabalhos para resolver os transtornos causados pelas chuvas intensas que atingiram o município, especialmente, os serviços de limpeza e desobstrução de grades de ralos e bueiros, além da varrição e raspagem das vias. Nos bairros Visconde de Araújo, Barra de Macaé, Ajuda de Baixo e Lagomar, as equipes tiveram que fazer a troca e reposição de tampos e grades de bueiros. Quem precisar dos serviços, deve encaminhar o pedido pelo aplicativo Macaé App, no telefone 2772-7400, ou por meio da Ouvidoria da prefeitura. 

Carapebus

O prefeito Bernard Tavares, de Carapebus, também no norte fluminense, calculou que os prejuízos causados pelos temporais que caíram no município na quinta-feira passada (1º), alcançaram R$ 30 milhões. Segundo Tavares, 80% do comércio atingido está concentrado na Avenida Getúlio Vargas, no Centro. As chuvas fortes causaram danos também em prédios públicos.

“Os efeitos dessa tragédia são incalculáveis, porque não atingem somente a economia local, mas também às famílias, que além de perderem tudo, estão em estado de choque. Portanto, são fatores que vão perdurar por muito tempo, principalmente psicológicos”, disse, acrescentando que 1.600 pessoas foram desalojadas e 20 ficaram desabrigadas. Além disso, cerca de 500 famílias perderam tudo.

Rio

Na capital, não há previsão de chuva e os ventos estarão fracos a moderados até 51,9 km/h. O Alerta Rio informou que as temperaturas permanecerão estáveis, com máxima de 31°C. “Ventos úmidos do oceano manterão a nebulosidade variada sobre a cidade do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (8), com céu nublado a parcialmente nublado ao longo do dia”, observou.  

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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