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Chuvas causam 24 mortes no estado de São Paulo

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Chega a 24 o número de mortes causadas pelas chuvas dos últimos dias no estado de São Paulo. Em Franco da Rocha, na região metropolitana da capital, já são oito vítimas dos temporais.

Entre as pessoas que perderam a vida no estado, oito eram crianças. Segundo a Defesa Civil, há ainda 11 pessoas desaparecidas. Os estragos provocados pelas chuvas deixaram 660 famílias desabrigadas ou desalojadas. A Defesa Civil está fornecendo cestas básicas e kits de higiene aos atingidos.

As chuvas causaram alagamentos, quedas de árvores, deslizamentos e interdições em rodovias por todo o estado.

Até agora os municípios que contabilizam mortos são:

Itapevi – 1 vítima

Arujá – 1 vítima

Francisco Morato – 4 vítimas

Embu das Artes – 3 vítimas

Franco da Rocha – 8 vítimas

Várzea Paulista – 5 vítimas

Jaú – 1 vítima

Ribeirão Preto – 1 vítima

Situação de emergência

As cidades de Francisco Morato, Caieiras, Franco da Rocha, Jaú, Embu das Artes e Capivari decretaram situação de emergência.

O governo estadual montou uma força-tarefa com o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil para dar suporte aos municípios atingidos pelas chuvas. Também foram liberados R$ 15 milhões para cidades que sofreram danos causados pelos temporais.

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Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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