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Chuvas de dezembro e janeiro provocam morte de 24 pessoas em SP
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Levantamento divulgado hoje (1º) pela Defesa Civil mostra que 24 pessoas morreram em São Paulo em decorrência das chuvas que atingiram todo o estado paulista entre os dias 1º de dezembro de 2022 e 31 de janeiro de 2023. Além disso, duas pessoas estão desaparecidas.
Do total de óbitos, seis ocorreram na cidade de Araraquara, em dezembro, quando um veículo caiu em um córrego e foi arrastado pelas águas. Na capital paulista, houve duas mortes neste período, uma delas após a enxurrada ter arrastado uma moto, e a outra após um muro ter desabado sobre uma pessoa. Em Osasco, duas pessoas morreram após serem arrastadas pela enxurrada e outras duas após o desabamento de uma casa.
Em Monte Alto, três pessoas morreram após a enxurrada ter arrastado um veículo. Em Porto Ferreira, uma enxurrada arrastou um veículo e fez duas vítimas. Também foram registradas mortes em São Carlos, Campinas, Caraguatatuba, São Bernardo do Campo, Santo André, Araraquara e Indaiatuba.
Segundo o levantamento, as chuvas deixaram ainda seis pessoas feridas e fizeram mil desabrigados. Outros 5.939 moradores do estado de São Paulo estão desalojados. As chuvas também deixaram as cidades de Aparecida e de Socorro em situação de alerta.
A Defesa Civil informou ainda que 15 municípios do estado já decretaram situação de emergência.
Nesta semana, a Defesa Civil soltou um alerta para chuvas fortes e intensas em todo o território paulista. O alerta vale até a próxima sexta-feira (3).
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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