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Chuvas em São Paulo mantêm cidade em alerta

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Todas as regiões de São Paulo estão em estado de alerta em razão da forte chuva que atinge a cidade na tarde de hoje (15). Desde as 14h, o Corpo de Bombeiros atendeu 12 chamados sobre enchentes e dois de desabamento. Uma das ocorrências foi a queda de um muro na Avenida do Progresso, no bairro Iguatemi. Uma mulher de 49 anos teve ferimentos graves e foi levada ao pronto-socorro.

Por volta das 16h30, eram dez os pontos de alagamento intransitáveis, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura. A maioria dos pontos de bloqueio ativos estão no centro e na região de Pinheiros.

O CGE informou ainda que as áreas de instabilidades formadas pelo calor e a umidade estão perdendo força e indo em direção ao ABC paulista, na região metropolitana. A previsão para as próximas horas é que a chuva continue perdendo força e ocorra de forma isolada na cidade. Por volta das 16h30, a condição era de chuva moderada.

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Para os próximos dias, a tendência é que a frente fria comece a se afastar do litoral paulista, mas ainda causará instabilidade sobre o estado. Devem ocorrer pancadas de chuvas mais concentradas no período da tarde. O CGE alerta que o solo encharcado eleva o risco de alagamentos e deslizamentos nos próximos dias.

Amanhã (16), o sol estará entre nuvens e as temperaturas variam de 19º C a 29º C. À tarde, a instabilidade volta a ganhar força e favorecer a formação de pancadas de chuva com intensidade de moderada a forte. Na quinta-feira (17), o sol deve predominar e elevar as temperaturas, com mínima em torno de 20º C e máxima passando de 31º C. O calor e a brisa marítima favorecem a ocorrência de pancadas de chuvas especialmente no final da tarde.

Confira a previsão do tempo para a região Sudeste nesta quarta-feira:

Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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