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Chuvas já causaram 13 mortes em Minas e bombeiros buscam desaparecido

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O estado de Minas Gerais contabiliza 13 mortes desde o início do período chuvoso, no final de novembro. O número subiu com as confirmações de três óbitos em Antônio Dias e dois em Grão Mogol, em decorrência das precipitações registradas no fim de semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 8.854 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas em todo o estado. 

Em Antônio Dias, no Vale do Rio Doce, o deslizamento de uma encosta na madrugada de ontem (25) atingiu quatro residências na zona rural. Os corpos de três mulheres foram encontrados. Ainda há um adolescente de 12 anos desaparecido. Além disso, 11 vítimas foram resgatadas com vida pelos bombeiros, das quais três ainda estão hospitalizadas.

As buscas pelo adolescente continuam. Segundo o Corpo de Bombeiros, os trabalhos em Antônio Dias só serão interrompidos caso se constate algum risco para as equipes. Na última madrugada, 36 homens estiveram empenhados nas atividades de resgate.

Já em Grão Mogol, no Norte de Minas,  um veículo com uma família foi arrastado na noite de sábado (24) após a elevação do volume de água de um córrego. O episódio também ocorreu em área rural. Uma criança de 9 anos e sua mãe, de 34 anos, morreram. Os outros dois ocupantes eram um adolescente de 14 anos e o pai, de 55 anos, que conduzia o veículo. Ambos foram socorridos por policiais e encaminhados a um hospital da região.

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Nos últimos dez dias, também foram registradas mortes em Governador Valadares, onde um homem foi vítima de um desmoronamento; em Presidente Bernardes, onde uma idosa foi carregada por um riacho que transbordou; e em Inhapim, onde um jovem de 25 anos foi atingido por um raio. Já no início do mês, um idoso se afogou em Bertópolis, após sua residência ter sido invadida pela água da chuva, enquanto uma adolescente foi arrastada pela enxurrada em Vespasiano e um homem perdeu sua vida ao ser soterrado com o colapso de parte de sua casa em Santa Luzia.

Outras duas mortes de idosos foram registradas em novembro. Um deles, morador de Bom Jesus do Galho, foi levado pela força das águas. Ele vivia no centro da cidade e um córrego que passava nos fundos da sua casa transbordou. Já em Piraúba, a vítima foi atingida por um muro que desabou diante da força de uma chuva de granizo.

As complicações decorrentes do grande volume de chuva já levaram 104 municípios mineiros a decretar situação de emergência. Segundo o Corpo de Bombeiros, nas últimas 24 horas, foram atendidos 68 chamados relacionados às precipitações em todo o estado.

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Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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