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Chuvas no Rio: governo estadual estuda medidas para ajudar municípios
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As chuvas que atingiram o estado do Rio de Janeiro desde a noite de ontem provocaram a morte de pelo menos 6 pessoas. A mais recente aconteceu hoje (8) no município de Saquarema, na Região dos Lagos. Uma mulher de 27 anos foi atingida por um raio. Na região metropolitana, uma mulher de 31 anos foi vítima de um choque elétrico em Niterói. Em São Gonçalo, um desabamento atingiu uma jovem de 22 anos, e um homem foi arrastado pela correnteza e não resistiu.

Na capital, uma menina de 2 anos morreu soterrada na Chácara do Céu, no Alto da Boa Vista. A outra morte foi a de um idoso de 82 anos, depois de um deslizamento de pedras perto da comunidade Tavares Bastos, no Catete. Segundo o Centro de Operações da prefeitura do Rio, a cidade continua em estágio de mobilização, o segundo nível em uma escala de cinco. A previsão é de chuva moderada a forte nas próximas horas.
Governo do estado
No fim da tarde de hoje (8), o governador Cláudio Castro divulgou um balanço atualizado do Corpo de Bombeiros, que registrou 330 ocorrências relacionadas às chuvas. Entre elas, 113 alagamentos e inundações, 77 salvamentos de pessoas presas ou ilhadas e 39 desabamentos e deslizamentos. Castro se reuniu com o Comitê de Chuvas do Governo do Estado para planejar ações nos municípios mais atingidos, mas anunciou poucas medidas para responder aos estragos causados pelos temporais.
“Vamos discutir como formalizar a ajuda aos municípios dentro das regras legais, pois as prefeituras precisam decretar os estados de emergência. O governo do estado estuda a edição de um decreto para que se formalize a necessidade de os municípios decretarem (os estados de emergência) com mais rapidez. Enquanto isso, de forma imediata, vamos criar uma linha de crédito para ajudar pequenos empreendedores a recuperarem os seus negócios”.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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