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Ciclone extratropical atinge Região Sul entre hoje e amanhã

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Um ciclone extratropical deve atingir o estado do Rio Grande do Sul, com início entre o fim deste domingo (24) e a madrugada de segunda-feira (25), informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária. Ao longo do dia 25, o ciclone se intensifica sobre o Oceano Atlântico, na costa gaúcha.

Ainda na segunda-feira, a convergência de umidade associada ao processo de formação do ciclone e os encontros de ventos quentes e úmidos de norte e mais frios de sul dão origem a áreas de instabilidade sobre grande parte da Região Sul, com previsão de chuvas intensas, rajadas de vento e queda de granizo, informou o Inmet.

A previsão é que ventos diretamente associados ao ciclone e à variação de pressão atmosférica intensifiquem as rajadas de vento, que podem ficar entre 80 km/h a 100 km/h, na faixa leste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre a noite de segunda-feira e a manhã de terça-feira (26).

Durante a terça-feira, o ciclone ganhará ainda mais força, no entanto, em alto-mar. Com isso, o Inmet aponta que o tempo deve ficar ventoso na faixa leste de toda a Região Sul e também nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

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“Enquanto o ciclone se desloca sobre o oceano, um sistema de alta pressão, com ar frio e seco, favorece a queda nas temperaturas, enquanto o sol volta a predominar em toda a Região Sul. Também neste dia, as temperaturas entram em declínio nos três estados do Sul, em Mato Grosso do Sul e leste da Região Sudeste”, informa o órgão.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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