BRASIL
Ciclone extratropical intensifica chuvas no sul do país
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A Região Sul do Brasil deverá ter chuvas neste sábado (8) – especialmente no Rio Grande do Sul e nas áreas sul de Santa Catarina -, de acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aumento da instabilidade é consequência do avanço de uma frente fria pelo Oceano Atlântico, desde quinta-feira (6).
Segundo a previsão do Inmet, nesta sexta-feira (7), a frente fria ajudará a manter um canal de umidade sobre o Rio Grande do Sul, e a chuva deve se espalhar por grande parte do estado, atingindo, inclusive, áreas do sul de Santa Catarina.
Chuvas intensas
Neste sábado, com a configuração do ciclone extratropical, “os volumes de chuva tendem a aumentar, especialmente no leste e no litoral gaúcho, podendo superar 70 milímetros (mm) em 24 horas, e, de forma pontual, com valores em torno dos 100 mm”, informa aviso meteorológico do Inmet.
No domingo (9), a frente fria vai atuar sobre o mar, na altura da Região Sudeste. No mesmo dia, a chuva tende a ficar concentrada entre Santa Catarina, Paraná e nas regiões sul e leste de São Paulo, mas em menores volumes.
“Vale destacar que, quanto aos volumes de chuva, há diferença entre os diversos modelos numéricos de previsão do tempo quanto a área de concentração dos maiores valores, especialmente, na sexta-feira e no sábado. Diante disso, é importante o acompanhamento diário das atualizações da previsão do tempo e dos avisos meteorológicos especiais nos próximos dias no portal do Inmet”, informou a Meteorologia.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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