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Cinco homens morrem em confronto com a PM no Morro do Juramento
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Cinco homens morreram hoje (1º) em confronto com policiais militares em Thomaz Coelho, na zona norte do Rio de Janeiro, nas proximidades a um dos acessos ao Morro do Juramento. A Polícia Militar informou que três homens foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Carlos Chagas, mas não resistiram aos ferimentos. Duas pessoas morreram no local. Na operação, a Polícia Militar apreendeu seis fuzis e uma metralhadora .50.

A PM informou ainda que os militares estavam saindo de uma operação conjunta realizada nas comunidades do Juramento, em Vicente de Carvalho e do Chapadão, em Costa Barros, quando foram surpreendidos por criminosos do Juramentinho, de uma facção rival, que tentavam ocupar o Juramento, alvo da ação conjunta. Houve confronto com os criminosos.
Moradores da região de Thomaz Coelho divulgaram vídeos nas redes sociais, mostrando homens armados de fuzil, deixando a comunidade.
Outra ação
Há sete dias, outra operação da PM em três comunidades do Rio, resultou na morte de pelo menos 10 pessoas, sendo seis delas no Morro do Juramento. A ação ocorreu no dia 25 de novembro. Um deles foi encontrado próximo ao local do confronto e cinco morreram em uma casa ao serem surpreendidos pelos policiais. Na ação, um policial militar foi ferido na mão.
A operação fez com que a circulação dos trens do metrô fosse interrompida durante a tarde por mais de uma hora. Pelas redes sociais, a concessionária MetrôRio, que administra o serviço, informou que a suspensão do serviço foi tomada por medida de segurança.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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