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Circulação de trens da Linha 11-Coral volta à normalidade em São Paulo

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A circulação dos trens da Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) voltou à normalidade às 16h desta quinta-feira (10). A informação foi confirmada pela companhia.

As composições operavam com falhas desde a tarde de segunda-feira (7), por causa das obras para fechamento da cratera que se abriu abaixo das linhas dos trens. Devido ao problema, a circulação em uma das vias entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera foi interrompida na segunda-feira, e os trens passaram a operar com velocidade reduzida, o que provocou muitos transtornos para os usuários do transporte público.

Na madrugada de hoje, a prefeitura de São Paulo finalizou o trabalho de concretagem da cratera, aberta em consequência das fortes chuvas ocorridas domingo (6), que romperam a galeria pluvial que ficava sob os trilhos.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras, os trabalhos de concretagem foram finalizados às 4h30. Depois do tempo de cura (secagem) do concreto, a CPTM executou testes antes de liberar a circulação dos trens.

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A companhia informou que, apesar da normalização da linha, o Sistema Paese (que usa ônibus quando há problemas nos trens) seria mantido hoje durante os horários de pico, com transferências entre a CPTM e o Metrô.

Segundo a companhia, as obras da galeria continuarão a ser executadas sem impacto na operação dos trens.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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