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Coluna: festival Goiânia Mostra Curtas terá 80 produções nacionais

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Após ser premiado em diversos festivais internacionais e nacionais, o filme Os Primeiros Soldados entra em cartaz nas principais capitais brasileiras.

A história se passa em Vitória, no Espírito Santo, na virada de 1983, quando um grupo de jovens LGBTQIA+ celebra o réveillon sem ideia do que pode acontecer.

Contaminado pelo HIV, o biólogo Suzano percebe que algo muito terrível começa a transtornar seu corpo e tenta lidar com o desespero diante da falta de informação e do futuro incerto.

Para o diretor Rodrigo de Oliveira “É preciso devolver esse tema para a sociedade, atualizá-lo e enfrentá-lo, porque o HIV é ainda uma questão do presente. A cada 15 minutos, uma pessoa é infectada pelo vírus no Brasil; ainda morrem perto de 11 mil pessoas por ano.”

Cartaz feito pelo artista Selon para a 21º Goiânia Mostra Curtas. Cartaz feito pelo artista Selon para a 21º Goiânia Mostra Curtas.

21º Goiânia Mostra Curtas – Selon/Divulgação

Curtas na internet

Existe um formato de filmes que adoro: os curtas-metragens. Este tipo de filme geralmente só conseguem espaços em festivais de cinema. Por isso, iniciativas como a do Goiânia Mostra Curtas – um dos mais expressivos festivais dedicados ao cinema brasileiro no formato curta-metragem – é tão importante.

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São mais de 80 Filmes, que representam 18 estados brasileiros, que serão exibidos de 5 a 10 de julho. A 21ª edição da mostra é totalmente online e gratuita, basta acessar o canal do YouTube do festival e mergulhar no mundo dos curtas brasileiros!

As informações sobre a programação podem ser acessadas no site oficial do evento.

Premiados na TV Brasil

Para quem gosta de uma boa cinebiografia, eu indico o filme O Vencedor, em cartaz nesta sexta-feira (8) na TV Brasil.

O drama mostra a história real de Micky “Irish” Ward, interpretado por Mark Wahlberg, um dos maiores boxeadores dos anos 1980, que depois de enfrentar sérias dificuldades e quase desistir, se tornou campeão mundial.

Tanto no filme como na vida real, o boxeador Micky Ward enveredou para o universo do boxe influenciado pelo meio-irmão mais velho, Dicky Ecklund, interpretado por Christian Bale.

O Vencedor vai muito além do esporte e mostra o cotidiano de um lutador que, além de vencer os adversários no ringue, tenta se desvencilhar de um sentimento muito profundo: de ser sempre puxado para baixo por sua família.

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O longa recebeu sete indicações ao Oscar no ano de 2011, todas merecidas. O filme levou para casa duas estatuetas, incluindo melhor atriz para Melissa Leo e de ator coadjuvante para Christian Bale.

Lembrando que a obra é uma excelente pedida para quem gostou de filmes clássicos do universo do boxe, como Touro Indomável, Rocky, Um Lutador e Menina de Ouro.

Imperdível! e o melhor: na sala de casa.

O Vencedor será exibido em 8 de julho, às 22h30 com reprise às 3h45, no Festival de Cinema da TV Brasil.

*Anna Karina de Carvalho é jornalista e comentarista de cinema

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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