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Com conteúdo plural, informativo e educativo, EBC completa 16 anos

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Empresa Brasil de Comunicação (EBC) completa 16 anos nesta terça-feira (24). Criada em 2007, a empresa tem como missão prestar serviços e contribuir com o debate público para promoção da construção da cidadania, por meio de uma programação educativa, artística, cultural, informativa, científica e plural.  

Cidadão em primeiro lugar 

“Depois de me aposentar resolvi trabalhar como motoboy. Como fui acidentado, não sei se vou retornar, se vou ser despedido ou se tenho algum direito a receber. Vou ficar três meses afastado. Qual meu direito nesse caso de acidente? Gostaria de receber mais matérias dessas”.  

Esse é um trecho da carta de Joaquim Barbosa Vieira, de Americana (SP), enviada à Agência Brasil, em julho deste ano. Ele leu uma reportagem da agência sobre direitos de empregados temporários e entrou em contato com a redação para saber mais do assunto. Por meio da ouvidoria, a Agência Brasil ajudou Joaquim a conseguir mais informações sobre o caso dele.  

O conteúdo da Agência Brasil, da Rádio Nacional e da TV Brasil pode ajudar cidadãos, de norte a sul do país, a conhecerem seus direitos e deveres, buscar solução para um problema ou ter acesso à educação, arte e cultura.

Programação infantil de qualidade 

Uma das conquistas da EBC nesses anos é a oferta de programação cultural e de entretenimento de qualidade ao pública infantil. 

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“Gostaria de destacar a importância de termos uma rede de comunicação pública sem finalidade comercial, que há 16 anos promove uma extensa programação infantil com produção nacional de qualidade, reconhecida internacionalmente e sem expor a criança a estímulos comerciais e mercadológicos que normalmente são oriundos da publicidade”, diz o gerente de Relações Governamentais do Grupo Alana, Renato Godoy. 

O gerente ressalta que, diante das desigualdades sociais do país, a EBC é a única fonte de conteúdo cultural para muitas crianças brasileiras. “Nesses 16 anos, o Brasil e o mundo passaram pela transformação midiática mais abrupta de toda a história, com a popularização do acesso às novas tecnologias de informação e de comunicação baseadas na criação da internet e no universo do entretenimento infantil. Os dados mostram que as desigualdades sociais não só são refletidas no universo digital, como são acentuadas. Isso faz com que o papel da EBC seja ainda mais relevante, já que sem ela muitas crianças não teriam acesso a qualquer tipo de conteúdo cultural e de entretenimento”, destaca. 

Projetos e desafios 

No cumprimento de sua missão, a EBC anunciou neste ano a separação da comunicação pública da governamental, com o lançamento do Canal Gov e da Agência Gov.  

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As marcas institucionais foram reformuladas e a TV Brasil e as rádios Nacional e MEC estrearam novas programações.  

Foram assinados seis acordos com emissoras internacionais, além da ampliação de convênios com universidades federais. Em 2024, há expectativa da retomada do canal internacional, que levará notícias do Brasil aos brasileiros que vivem no exterior.  

Mais que um sistema de comunicação, a EBC cumpre a missão institucional de complementar os serviços privado e estatal. Os veículos atuam no desafio de possibilitar à população brasileira exercer o direito à comunicação.  

“Desde a criação da EBC, seus funcionários têm cumprido a missão que a empresa precisa desenvolver. Só que ainda hoje falta a estrutura para que as ações sejam realizadas a contento e alcancem todo o território nacional e os brasileiros que estão fora do Brasil. Há também a necessidade de estimular uma maior participação da sociedade na gestão da empresa e é essencial que a EBC também participe de atividade de educação midiática, preparando os usuários dos serviços para uma relação ainda mais ativa”, destaca o coordenador do Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB),  Fernando Oliveira Paulino. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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